Os vereadores sorrisenses aprovaram, esta noite, requerimento da corregedoria para criar uma comissão de ética e decoro para investigar suposta quebra de decoro parlamentar por parte do vereador Maximino Vanzela (DEM) e também aprovaram seu afastamento das funções de vereador -por tempo indeterminado- para ser feita a investigação. A acusação é que ele teria supostamente participado de suposta reunião com aliados políticos para tramar uma armação onde seria tratamado atentado contra suplente Cicero Zimmerman (da situação) e ser jogada culpa no então vereador Gerson Francio -Jaburu- (que era da bancada de oposição e foi um dos 3 cassados no episódio da suposta cobrança de propina por troca de apoio político na câmara).
Assim que o requerimento foi aprovado, Maximino Vanzela protestou e quis usar a tribuna da câmara. Mas a presidente Marisa Neto não permitiu e o clima ficou tenso. Vanzela saiu do plenário.
Ele é um dos dois aliados do prefeito no legislativo. A bancada de oposição tem 8 vereadores e a maioria travava com ele duros embates sobre questões relacionadas a administração municipal. O requerimento para as investigações serem feitas começou a ser cogitado na sessão da segunda-feira passada. Nesta 3ª feira pela manhã haverá reunião para discutir a formação da comissão.
Outro lado
Vanzela disse, ao Só Notícias, que vai se reunir com sua assessoria jurídica e que vai recorrer ao Judiciário para derrubar a decisão “arbitrária tomada pelos vereadores”. Ele classificou de “forma ditatorial”seu afastamento. “A comissão para esclarecer e elucidar os fatos sou favorável. Não temo nada. O que sou contra é me afastarem. Vou buscar meus direitos e me manter vereador. Eles estão denegrindo minha imagem. Não orquestrei nada e não precisaria disso. Não ofereço perigo a comissão (de investigação). O único perigo que ofereço é também pedir uma CPI para investigar alguns vereadores. Tem casos que estão em aberto, precisando ser explicados como a questão das apostilas (da administração passada da prefeitura), compra de pãesinhos, de serviços de advogacia contratados na câmara sem licitação, que estão na promotoria e a câmara está de braços cruzados. São casos que houve danos ao erário público. No meu caso, o que falaram foi arquivado pela promotoria pública. Neste que está arquivado, eles estão mexendo. Nos casos a investigar, que estão abertos pela promotoria, eles não investigam”, cobrou.
(Atualizada às 22:02h)
(Atualizada às 21:37h)