Passados quatro dias da eleição em Cuiabá, centenas de cabos eleitorais ainda esperam receber pelos serviços prestados nas campanhas do prefeito Wilson Santos (PSDB) e do empresário Mauro Mendes(PR).
No caso da campanha de Wilson, o pagamento deve ser concluído hoje, já que o juiz Aristeu Batista Vilella determinou na tarde de anteontem a liberação de 84 cheques com valores de R$ 140 a R$ 760 e que haviam sido apreendidos no sábado pela Polícia Militar sob suspeita de que estaria sendo efetuado pagamento de cabos eleitorais apesar da proibição do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que vigorou durante o final de semana. O magistrado nega a informação.
No caso do PR, centenas de cabos eleitorais se aglomeraram ontem no comitê da campanha de Mauro Mendes para receber. A principal reclamação ficou por conta da burocracia para o pagamento. Várias pessoas alegaram, em entrevista ao jornal A Gazeta, que não receberam pelo serviço prestado nos últimos dias de campanha.
Outro lado -Os coordenadores responsáveis pelos pagamentos preferiram não se pronunciar. Alegaram que apenas o coordenador-geral da campanha de Mauro, Helny de Paula, poderia se pronunciar. Ele não atendeu as ligações de A Gazeta e nem retornou as ligações. Em média, os cabos eleitorais receberam um salário mínimo por mês. O PR informou à Justiça que teria contratado 314 pessoas no primeiro turno. O número teria ultrapassado 5 mil no segundo turno.