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Briga interna pode atrasar cassação de deputados

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Uma suposta briga entre integrantes do Conselho de Ética e da Corregedoria da Câmara pode atrasar o processo de cassação contra os 16 deputados denunciados pelas CPIs dos Correios e do Mensalão, de acordo com o jornal O Estado de S.Paulo.

Apesar da promessa de isenção dada pelo novo presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), a maioria dos parlamentares denunciados acredita na protelação das investigações, diz a reportagem.

O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), quer que os processos sejam analisados individualmente pela comissão de sindicância criada pela Corregedoria.

Já o relator da comissão, deputado Robson Tuma (PFL-SP) estaria preparando um único relatório, com um capítulo para cada deputado, segundo o Estadão.

Diante disso, a oposição teme que a Mesa demore a decidir o impasse entre Conselho e Corregedoria. Segundo os parlamentares, a Mesa pode adiar a reunião onde o parecer de Robson Tuma sobre os ‘cassáveis’ será votado, diz o jornal paulista.

A falta de consenso no Conselho de Ética poderia ser resolvida, em tese, pela Mesa Diretora da Câmara, onde cinco dos sete integrantes são da base aliada que elegeu Rebelo.

Os oposicionistas apontam outras formas possíveis de protelar as investigações, mas são cautelosos ao comentar a postura do novo presidente da Casa.

“Se fizer o jogo dos ‘cassáveis’, perde a autoridade moral. Acho que ele não vai fazer isso”, diz o deputado ACM Neto.

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