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Botelho manda polícia barrar entrada de pessoas na Assembleia após protestos; votações transferidas

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Só Notícias/Gazeta Digital (foto: João Vieira/A Gazeta)

Policiais militares cercam a Assembleia Legislativa, esta manhã, impedindo a entrada de servidores públicos que ontem ocuparam o plenário para protestar contra medidas do governo. A ordem partiu do presidente da Assembleia, Eduardo Botelho, e quem não é funcionário público também está sendo barrado.

A Assembleia faria hoje sessão para votar projetos polêmicos do governo do Estado. Mas a mesa diretora resolveu, devido as pressões de servidores para que a próxima legislatura vote os projetos, transferir as votações para amanhã.

Uma fila de pessoas se formou. Algumas delas buscam por serviços prestados na Assembleia como a confecção de documentos. David Santos relatou que estava com seu filho “desde às 6h30 aqui para fazer o documento do meu filho. A escola está pedindo. Eles falam (policial militar) que não vai deixar entrar por causa da manifestação que está acontecendo lá dentro”.

Alguns servidores amanheceram no plenário e seguem convocando mais trabalhadores para reforçar a mobilização contra projetos de lei do governo Mauro Mendes (DEM) que muda a concessão do RGA – Reajuste Geral Anual- para o funcionalismo, extinção de 6 empresas públicas e demissões de 3 mil comissionados. Eles cogitam fazer greve geral.

O juiz Paulo Márcio Soares de Carvalho, da 4ª Vara Especializa da Fazenda Pública de Cuiabá, concedeu liminar à presidência da Assembleia Legislativa para retirar os servidores que ontem ocuparam o plenário evitando a realização de sessão. Contudo, o magistrado indeferiu o pedido de uso de força policial.

(Atualizada às 10:22h)

 

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