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Bolívia sinaliza que irá fornecer gás de forma ininterrupta a Mato Grosso

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O Governo boliviano acenou positivamente para uma proposta de contrato de fornecimento de gás natural a Mato Grosso. Essa sociedade permitirá a garantia do fornecimento em quantidade suficiente ao setor industrial e também do gás de cozinha às residências mato-grossenses. O anúncio foi feito após reunião da equipe técnica do Estado e da Bolívia, em visita ao governador em exercício Carlos Fávaro, ontem.

“O governador se dedicou muito para isso e nós temos desde o começo do nosso governo voltado os olhos para a interlocução com a Bolívia. Fizemos uma caravana pelo país estreitando o relacionamento. Reativamos no ano passado a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), depois de 20 anos, que é voltada a nossa comunicação de compra e venda dos países da América do Sul em especial com a Bolívia. É um passo gigante e a certeza que Mato Grosso e o Brasil quer muito uma ligação mais forte com a Bolívia”, observou Fávaro.

De acordo com o vice-ministro de Industrialização e Comercialização da Bolívia, Humberto Salinas, a integração com a América do Sul é muito importante, é uma prioridade para seu país. E que essa parceria para o fornecimento do gás natural a Mato Grosso é uma ação que irá colaborar para que essa integração ocorra.

As equipes técnicas se reuniram nesta quarta e quinta-feira, buscando chegar a um acordo de contrato com a Bolívia. Mato Grosso é o primeiro estado brasileiro em negociação com o país. É visto como um país estratégico por conta da possibilidade de consumo dos produtos boliviano. Com a sinalização positiva da Bolívia, no próximo dia 30, o governador Pedro Taques participará do encontro entre os governadores dos Estados fronteiriços com a Bolívia e o presidente Evo Morales, que terá como intuito formalizar e comunicar o acordo de gás com Mato Grosso.  

Na oportunidade, também serão discutidos avanços nas tratativas da pauta de fornecimento de ureia boliviana para Mato Grosso, a execução de pavimentação do trecho rodoviário boliviano que liga San Matias – San Ignacio, entre outros.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Avalone, Mato Grosso tem um contrato de fornecimento de gás do país boliviano, mas é interrompível, o que significa que o país disponibiliza o gás, apenas quando há excedente. “Isso não dos dá segurança para que as indústrias de Mato Grosso possam se converter para o gás natural porque ela não sabe o dia que vai terá o produto. E hoje nós consumimos pouco gás por isso”.

Avalone explica que a intenção é Mato Grosso passar a ter o recebimento do gás a partir de março devido aos trâmites jurídicos no Brasil e na Bolívia. “Essa demanda poderá crescer conforme formos fechando contratos com as indústrias locais”.

Essa parceria entre os dois países vem sendo trabalhada pelo governo do Estado que pleiteia a importação de 4 milhões de metros cúbicos, por dia, do gás boliviano. Em reunião no ano passado com presidente boliviano, Evo Morales, o governador Pedro Taques colocou a possibilidade de uma sociedade de uma empresa mato-grossense com o governo boliviano para garantir a distribuição do gás.

A Bolívia tem uma produção de 58 milhões de metros cúbicos, por dia, através da empresa estatal YPFB. Destes, a maior parte é comprada pela Petrobras, cerca de 30 milhões. Outros 15 a 17 milhões de metros cúbicos são enviados diariamente para a Argentina, país que já anunciou a intenção de aumentar a compra do gás produzido no Chile, principalmente no inverno, quando falta energia naquele país.

As informações são da assessoria da vice-governadoria.

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