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Blairo se reúne com 38 ONGs em Paris e volta a defender compensação para produtores

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O Governo de Mato Grosso manteve nos últimos 12 dias uma série de reuniões com representantes governamentais, iniciativa privada e Organizações Não Governamentais (ONGs) na Europa e Rússia. Nesta sexta-feira (19.10), o governador Blairo Maggi e comitiva mato-grossense mantiveram em Paris, França, o segundo encontro com ONGs ligadas ao Meio Ambiente da Europa – o primeiro foi em Wageningen, na Holanda. No encontro de hoje participam cerca de 40 ONGs, incluindo Greenpace e WWF, as maiores e com forte atuação no Brasil e Mato Grosso.

Em virtude da inclusão de agenda extra-oficial ocorrida em Tolouse (França), não prevista na pré-agenda, parte dos compromissos do dia 18 (quinta-feira) foi transferida para esta sexta-feira.

Maggi apresentou aos ambientalistas as medidas adotadas pelo Governo de Mato Grosso para a produção sustentável, como a preservação das matas ciliares nas regiões agrícolas; grandes investimentos em pesquisa e tecnologia com conseqüente aumento da produtividade; monitoramento via satélite das propriedades agrícolas licenciadas, o Sistema de Licenciamento Ambiental em Propriedades Rurais (SLAPR) ; reserva legal de 80% no bioma amazônico “uma das legislações mais restritivas”; e 80% da produção feita em plantio direto sem revolver a terra e com menor necessidade de utilização de agroquímicos e fertilizantes.

Outro dado importante abordado com os ambientalistas foi o recolhimento das embalagens de agrotóxicos para reciclagem. Mato Grosso recolhe 93% de embalagens enquanto os Estados Unidos recolhe 20%, a França e o Canadá 40%.

Maggi falou novamente sobre o Pacto Ambiental assinado com os produtores de soja e a proposta do desmatamento evitado. “Nós de Mato Grosso temos trabalhado, mas temos algumas dificuldades. Muitas vezes nos criticam aqui em função de notícias que saem na imprensa e que muitas vezes não correspondem à verdade ou estão exageradas, tanto na área ambiental, como na área comercial”, afirmou o governador.

O governador defende que esses encontros com as ONGs, tanto para o governo, como para os produtores (representados na comitiva pelo vice-presidente da Famato, Rui Prado, Ralf Kruger (Acrimat) e o vice-presidente da Aprosoja, Ricardo Arioli), foram participações importantes para mostrar que o Estado não é nenhum ‘bicho papão’ da questão ambiental. “Nós queremos discutir e mostrar que temos condições de crescer sim, com responsabilidades e critérios”, comentou.

“Essas discussões que nós estamos fazendo, tem exatamente esse ponto: o que é a sustentabilidade? Onde começa e onde pára? Quem está inserido nesse processo?”, questionou Maggi.

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