Dirigentes de sindicatos federações de servidores públicos se reúnem hoje, com o governador Blairo Maggi. Um dos assuntos da pauta é a questão salarial. Ele tenta conter os movimentos para forçar a concessão de reajuste.
Além dos professores, que estão parados há quase um mês, outra categoria, de investigadores da Polícia Civil, ameaçam suspender os trabalhos.
O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) espera uma possível resposta em relação a cobrança de implantação do piso salarial – R$ 1.050 para nível médio e R$ 1.575 para nível superior. Paralisados há quase um mês, os profissionais alegam que, há 10 anos, não ocorre reajuste para a categoria. Justificam que os valores são possíveis com a aplicação de todos os recursos constitucionais, inclusive o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF).
O Governo do Estado já apresentou uma proposta, abaixo do índice cobrado, sendo rejeitada pela categoria. O sindicato aguarda uma nova contraproposta e realiza uma assembléia, hoje à tarde, para avaliar se a greve continua.
Somente em Sinop, cerca de 10 mil alunos estão sem aulas. A greve também ganha apoio em Alta Floresta e Lucas do Rio Verde.