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Blairo não confirma que PR apoiará Silval e descarta decisão de candidatura a curto prazo

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O governador de Blairo Maggi negou nesta segunda-feira, após a solenidade de posse da nova Mesa Diretora da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, que a reunião que será realizada no próximo dia 7, em Sapezal, seja um encontro da “Turma da Botina” para definir o nome do Partido da República para a sucessão estadual em 2010. Ele descartou qualquer definição em um curto espaço de tempo, em que pese nos bastidores ser dada como certo o apoio da sigla ao nome do vice-governador Silval Barbosa (PMDB). Aproveitou para defender a direção do PR no seu Estado – suposto alvo de críticas por tentar “fechar” o processo de sucessão para 2010.

Maggi explicou que o fato de alguns membros do PR terem ficado inicialmente fora da lista de convidados para o encontro de Sapezal é porque seria apenas uma reunião informal, mas devido às proporções alcançadas o plano mudou. “Não seria uma reunião de partido. Como eu tenho uma viagem programada para Rondolândia, eu convidei as pessoas que iriam comigo para que na volta nos reuníssemos na minha casa, mas uma coisa informal. Como a coisa tomou corpo, eu convidei os deputados para participar também” – ele justificou.

O governador insistiu várias vezes que não se trata de um encontro de partido, mas sim de uma conversa informal. “É uma reunião para que cada um coloque suas posições, para que possamos, minimamente, discutir rumos, mas nunca nomes” – esclareceu.

Na casa do “adversário”, Maggi esquivou-se como pode para tratar da pauta envolvendo o projeto do deputado Sérgio Ricardo como candidato republicano ao Governo. Limitou-se a dizer que é uma “postulação legítima” e insistiu que tudo vai depender do consenso interno. Em outras palavras, exatamente o que Sérgio Ricardo não dispõe dentro do PR. “Não vamos cometer o erro novamente” – enfatizou Maggi,ao tratar sobre a frustrada pretensão de Luís Antônio Pagot, diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre (DNIT), querer ser candidato ao Governo.

Maggi fomentou como pode a candidatura de Pagot, considerado um dos seus mais poderosos tentáculos político. Animado, o ex-secretário de Infra-Estrutura, ex-chefe da Casa Civil e ex-secretário de Educação tentou viabilizar sua pré-candidatura, mas se viu obrigado a abdicar da disputa por causa da falta de densidade eleitoral. Pelo menos por enquanto. A atitude republicana, fechada com Pagot, causou mal-estar entre os aliados. O deputado José Riva foi um dos que criticaram a falta de diálogo. Em seu discurso de posse, o deputado José Riva confirmou as críticas ao isolamento político.

Ao exortar o diálogo, o tom usado por Riva foi de insatisfação com o grupamento político governamental. Há quem garanta que o recado tenha sido emitido ao presidente do PR no Estado, Moisés Sachetti. Nos bastidores é comum se referir ao dirigente partidário como arrogante. Especialmente pela sua proximidade com o governador. Moisés, como o irmão Adilton, de Rondonópolis, que perdeu a reeleição, são tidos como integrantes do grupo restrito do governador, assim como Pagot. Da fala de Riva, Maggi fez de conta que não foi ele: “Ouvi, mas não foi para mim” – disse.

“Nós tínhamos um candidato que declinou, agora vamos buscar um consenso e isso não vai ser de uma hora para outra” – disse Maggi, ao se referir ao arco de alianças mantido pelo Governo, o que inclui também os Democratas, em fase de litígio político.

O governador disse que espera que a relação com a nova Mesa da AL seja de muita harmonia, sem entraves. “Espero que possa receber as demandas da sociedade, ser uma espécie de amortecedor do governo com a sociedade. Historicamente, a posição da AL tem sido esse, de ser um elo entre o Executivo e os demais poderes e a sociedade”, frisou o Blairo.

Sobre a renovação do deputado Mauro Savi (PR) na liderança do governo dentro do legislativo, Maggi disse que o parlamentar tem cumprido com eficácia o seu papel, avançando e muito na interlocução do governo com os demais deputados estaduais. “Mantenho o Savi por que tem sido um bom líder do governo, um bom interlocutor”, garantiu.

O governador mandou um recado aos parlamentares que vêm pressionado para que Maggi mexa mais uma vez em seu staff para ampliar o “rodízio” no Legislativo. “Eles podem pressionar, mas eu já fiz minha parte, não mexo mais nada”, disse.

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