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Blairo Maggi reavalia posicionamento e deve permanecer no PR

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O senador Blairo Maggi (PR) não deve deixar os quadros do partido. Maggi reavaliou sua posição dentro da agremiação e, segundo fonte, está deixando de lado a ideia de migrar para outra legenda, em que pese a investida do PMDB nacional e consulta junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nos últimos dias, amadureceram os entendimentos entre ele e líderes do PR em âmbito nacional, com o presidente Alfredo Nascimento. O apelo para que continue no partido também parte de representantes da agremiação do interior de Mato Grosso, como prefeitos. Maggi se reúne com a cúpula do PR, em Brasília, nos próximos dias, quando poderá ser selado projeto para 2014 e a "oficialização da decisão de não se desfiliar".

Contido e preferindo não fazer declarações prévias, o senador disse que "ocorreram muitas coisas dentro do PR e que é preciso ter um olhar especial referente ao assunto, porque não é apenas a questão nacional que pesa, mas também o cenário em Mato Grosso". Admitiu ainda que está próximo de colocar um ponto final nas discussões, mas destacou o interesse sobre o encontro nacional, que dará suporte aos próximos passos.

Informações acentuam não apenas a posição de ficar no PR, como o "gosto" pelo projeto republicano relativo as eleições de 2014. O nome de Maggi soa como boa opção não apenas no partido, mas vem ganhando adesão de outras legendas que em sigilo, se colocam à disposição.

O presidente estadual do PR, deputado federal Wellington Fagundes, disse que "o nome de Maggi é bom não apenas para disputar o governo, mas também para outros planos em nível nacional". Deu a deixa de que os holofotes sobre o senador partem ainda de líderes de outros partidos, haja vista a posição do PMDB nacional de tentar garantir sua adesão ao partido.

Fagundes e o secretário-geral, deputado Emanuel Pinheiro, organizam encontro em Cuiabá, on- de deverá ser alinhavado o pré-projeto para o próximo pleito. Emanuel lembrou que o partido caminha para "retornar ao comando do Palácio Paiaguás", em menção a possibilidade de o senador liderar a corrida ao governo.

A posição de Maggi sobre permanência no PR recebeu motivações históricas. Maggi foi eleito governador de Mato Grosso nas eleições de 2002, pelo PPS. Em 2006, em uma articulação que visava superar limitações das regras impostas pela cláusula de barreira, foi criado o Partido da República, uma fusão do PL e Prona. Wellington Fagundes, então presidente estadual do PL, foi um dos propulsores do movimento. No início de 2007, Maggi se filiou ao PR, promovendo no período adesão em massa de líderes e representantes de outros partidos.

Foi reeleito nas eleições de 2006, deixando o governo em março de 2010, para disputar vaga ao Senado. A chance de retornar à disputa o coloca no topo da lista dos nomes preferenciais para a corrida ao Palácio Paiaguás. Se o projeto se concretizar, outros planos como a disputa ao Senado, defendida por alguns membros da direção regional, deverão ser postos de lado. Neste fim de semana, a cúpula regional debate o assunto, em reuniões reservadas e sob coordenação do deputado Wellington Fagundes.

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