segunda-feira, 4/novembro/2024
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Blairo Maggi pede cuidado na licitação para Copa em Mato Grosso

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O cuidado com as licitações para contratação de obras e serviços da Copa de 2014 deve ser a principal preocupação do poder público. Essa foi a recomendação dada pelo governador Blairo Maggi (PR) ao empossar ontem os sete diretores e conselheiros da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal, a Agecopa.

Blairo alegou que Cuiabá tem demonstrado um histórico ruim sobre licitações. Ele se referiu às decisões judiciais que anularam por duas vezes os processos licitatórios realizados pela Prefeitura da Capital diante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Mesmo citando o caso de Cuiabá, Blairo considerou normal o apontamento de problemas em licitações. "Isso não é algo impossível de ocorrer. Pelo contrário, mas o que não podemos é ficar perdendo tempo discutindo problemas de legalidade e correr o risco de ficar de fora da Copa".

Blairo frisou ainda que já se reuniu nos últimos dias com representantes do Ministério Público Estadual (MPE) e Tribunal de Contas do Estado (TCE) para discutir o assunto. Frisou, no entanto, que não foi buscar autorização para que sejam cometidas irregularidades. "Não quero que eles deixem de cumprir as suas atribuições legais. Também não fui pedir nenhum salvo conduto, mas é importante que qualquer problema seja julgado com rapidez. Pedimos apenas celeridade em eventuais problemas. O que for questionado tem que ser esclarecido o mais possível para a sociedade".

Ao pedir empenho na realização das licitações, Maggi alegou que Cuiabá, além de ter sido escolhida uma das sedes da Copa de 2014, também pode disputar o direito de ser uma das sedes da Copa das Confederações, que sempre é realizada um ano antes nos países que sediam os mundiais.

O governo promete bancar com recursos próprios R$ 1 bilhão para a Agência da Copa do Pantanal, que terá a função de coordenar e executar projetos para realização do mundial de futebol em Cuiabá. As primeiras licitações serão feitas, segundo Maggi, a partir de 2010 e não irão prejudicar o andamento de obras feitas no interior.

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