As principais lideranças do PR de Mato Grosso firmaram compromisso com o nome de Silval Barbosa (PMDB) como candidato à sucessão estadual em um encontro realizado, ontem, na Chácara Vó Miné, em Rondonópolis, que contou com a presença de outros partidos e inclusive siglas que ainda não definiram apoio ao projeto PR/PMDB.
O governador Blairo Maggi, na reunião, avalizou o nome de Silval Barbosa e cobrou unidade do grupo em torno do peemedebista. O republicano lembrou o discurso do presidente regional do PMDB, Carlos Bezerra, feito anteontem e destacado por A Tribuna e Só Notícias. “O Bezerra disse que no PMDB não tem espaço para traidores e aqui também não”.
O governador sublinhou que o compromisso dele e, consequentemente do PR, é eleger Silval Barbosa em outubro. “Eu sou avalista do Silval. Ele tem capacidade e compromisso para governar Mato Grosso”. Maggi também reafirmou o compromisso com o PT e no apoio à candidatura Dilma Rousseff. “Ela tem um estilo semelhante ao meu. Tem firmeza. Com ela sim é sim e não é não, o Brasil precisa de alguém como ela”.
O que chamou a atenção na reunião foi a presença de representantes do PMDB, no caso o deputado Carlos Bezerra, a ex-deputada Tetê Bezerra e a presidente do partido no município, professora Paula da Costa, além do dirigente do PCdoB, Olírio Souza, Alcimar Borges, do PSC, Mauro Campos, do PT e representantes do DEM, entre eles Mário Sérgio Mototaxi.
A cúpula do PR esteve representada pelo presidente regional Welington Fagundes, o deputado federal Homero Pereira, os deputados estaduais João Malheiros, Mauro Savi, Sebastião Machado Rezende e Jota Barreto. O ex-prefeito Adilton Sachetti, atual presidente da Agecopa e que está sem partido, também participou do encontro.
O diretor do Departamento Nacional de infraestrututa Terrestre (Dnit), Luiz Antônio Pagot, foi outro que participou do encontro e reafirmou o compromisso com Silval e Dilma. “Sabemos que a tarefa não é pequena, mas temos todas as condições de vencer essas eleições”.
Silval Barbosa, em sua fala, destacou o apoio do PR e lembrou que o trabalho deve ser conjunto entre as siglas que dão sustentação ao projeto. “Temos também que eleger os nossos senadores, o Blairo e o candidato do PT [no caso Serys ou Abicalil], além de fazermos uma grande bancada de deputados”, completou, em clima de campanha.