O governador Blairo Maggi garantiu que vai cumprir os oito anos de mandato caso seja eleito senador em outubro. Há duas vagas em disputa, uma ocupada por Gilberto Goellner, do DEM, herdada do falecimento do senador Jonas Pinheiro, e outra da senadora Serys Slhessarenko, que tenta garantir a reeleição em seu partido. O republicano antecipou que não pretende renunciar ao cargo ou assumir um outro posto que não seja senador.
O recado do governador foi dado em razão das especulações em torno dele ser chamado para ser ministro em um eventual governo Dilma Rousseff na hipótese dela vir a ser eleita presidente do Brasil. “Se for eleito, fico oito anos” – garante Maggi. Em outubro, Maggi vai apoiar a candidatura da atual ministra-chefe da Casa Civil. Especula-se que o governador de Mato Grosso poderia ser uma das alternativas para o Ministério dos Transportes ou Agricultura.
Blairo Maggi disse ainda que os suplentes da sua chapa ao Senado ainda não foram definidos e deve ser composta por partidos ligados ao arco de alianças do governador. A suplência de Maggi interessa, por exemplo, ao diretório municipal do PDT. O partido, apesar de não ter definido quem apoia em outubro, tem sinalizado nos bastidores que tem interesse em trabalhar para ficar ao menos com uma das suplências de Maggi. O diretório municipal, por meio do presidente Acácio Falcão, tem deixado claro essa possibilidade.
Maggi deixa o governo neste dia 31 de março e já definiu que, antes de começar a campanha, volta para Rondonópolis onde retorna às atividades na empresa da família dele.
A bancada de vereadores do Partido da República (PR) fez no domingo, pela manhã, uma reunião com a cúpula estadual da legenda, inclusive com o governador Blairo Maggi, que ficou o domingo na cidade.
Na reunião, o assunto colocado em pauta foi justamente a possibilidade de aumento de vagas para deputados estaduais em Rondonópolis para as eleições do ano que vem. Os vereadores querem que além de Sebastião Machado Rezende e Jota Barreto, candidatos naturais, que o presidente do Legislativo, Hélio Pichioni, também passe a ter o direito de concorrer ao cargo nas eleições de outubro.
O presidente municipal do PR, Ananias Filho, disse que o governador Blairo Maggi não colocou empecilho, porém alertou que a escolha do candidato vai depender da densidade eleitoral e também da proporcionalidade regional. “Isso é o que será levado em consideração”, enfatizou.
Para a disputa de cadeiras na Assembleia Legislativa, o PR trabalha com a intenção de se fazer um chapão com candidatos do PMDB e do PT. Desta forma, o número de candidatos do partido será menor do que em caso de lançamento de chapa pura.