O governador Blairo Maggi, que tem uma série de compromissos amanhã, em Brasília, vai se reunir com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, para tentar definir uma atuação conjunta com o ministério, os órgãos federais e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), além de outras estruturas do Estado, todos voltados ao meio ambiente. “Temos que definir não apenas uma atuação conjunta, mas também regras mais claras a respeito da avaliação do desmatamento e das queimadas”, disse Blairo Maggi.
Recentemente, ao anunciar os número do desmatamento no país, de maio último, o ministro reconheceu que Blairo Maggi está com a razão ao não aceitar dados que Mato Grosso desmatou mais a região amazônica, pois as informações divulgadas são de corte raso e com a degradação progressiva. Fora isso, enquanto 100% do território mato-grossense é fiscalizado por satélite, outros Estados como o Pará e o Amazonas ficam com pouco mais de 50% fiscalizados diante da impossibilidade de se acompanhar o desmate por causa do excesso de nuvens.
O ministro Carlos Minc chegou a decretar o fim das discussões com os governadores dos Estados amazônicos. “Acabou a guerra de dados com os governadores, que reclamavam que nós mostrávamos como a mesma coisa, algo que na verdade era diferente. Pelo menos nisso, temos de admitir que Maggi estava com a razão”, disse o ministro, que recentemente também, em solenidade com o Ibama, anunciou que os prazos para emissão de LAU – Licença Ambiental Única em nível federal, que variava entre 22 e 37 meses, acontecerá entre 10 e 13 meses a partir de agora.