Além de se colocar fora da disputa ao cargo de governador de Mato Grosso, o senador Blairo Maggi (PR) “tirou da corrida” outro eventual postulante, o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT), Luiz Antônio Pagot, recém filiado ao PTB. Amigo de longa data de Pagot, Blairo revelou, nesta semana, que o petebista lhe confidenciou não ter condições de disputar a sucessão de Silval Barbosa. “Ele me disse que não tem como se viabilizar no Estado e que, por isso, não será candidato no ano que vem”.
Outro eventual candidato, o senador Pedro Taques (PDT), também foi citado por Blairo. “Apesar de notarmos todas as movimentações dele, que ocorrem no sentido de concorrer ao governo, ele nunca me disse que seria candidato. Nos sentamos lado a lado no Senado, conversamos de política, de outros assuntos, mas não da sucessão”.
O senador, ex-governador por dois mandatos, também descartou qualquer possibilidade de sua esposa, a ex-secretária Terezinha Maggi, ser vice em uma eventual chapa com o pedetista. “Isso nem foi discutido, não vai acontecer”.
As revelações sobre o cenário eleitoral de 2014 foram feitas após uma reunião de Blairo com a cúpula do PR, que cobrava dele um posicionamento na disputa. Os líderes republicanos defendem a tese que Blairo seja o candidato do grupo situacionista ao governo, mas receberam, como resposta, que neste momento não há “estímulo” para a disputa. “Acho que esta discussão é precipitada e inoportuna”.