O senador eleito por Mato Grosso, Blairo Maggi (PR) deverá se reunir na primeira semana de dezembro com a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), para discutirem como será a relação do Poder Executivo com o Legislativo, já que o republicano será um dos mais importantes lideres entre os partidos aliados do governo federal.
Maggi também tratará da questão dos cargos federais que Mato Grosso detém no Ministério das Cidades, através do cuiabano, Rodrigo Figueiredo que em que pese ser indicação do PP nacional detém a confiança tanto do senador quanto do governador Silval Barbosa que pediu ao vice-presidente da República eleito, Michel Temer, coordenador da equipe de transição que trabalhasse pela manutenção tanto do cargo de Figueiredo como da direção-geral do Dnit, hoje ocupada por Luiz Antônio Pagot que foi uma indicação pessoal do presidente Lula para agradar ao amigo Blairo Maggi em 2007.
Apesar de admitir a discussão relativa a composição de cargos, o senador eleito demonstrou interesse também em definir uma espécie de agenda de trabalho de interesse mútuo do Senado, do Governo Federal e do Estado de Mato Grosso e ponderou como essencial que o nível de investimentos federais no Estado não apenas se consolide como seja ampliado para atender a demanda por obras e ações importantes na consolidação do processo econômico de mato Grosso.
“Quanto mais for investido em rodovias, ferrovias, hidrovias e outras áreas consideradas essenciais para a consolidação econômica, maiores são as chances de Mato Grosso corresponder em sucessivos superávits da Balança Comercial no que tange as exportações de produtos primários e semi elaborados, além de também permitir a industrialização de matérias primas no Estado”, disse Maggi sinalizando que “caminhamos a passos largos para que efetivamente Mato Grosso seja o eldorado do Brasil”, frisou.
O encontro de Blairo Maggi com a presidente Dilma deverá acontecer no dia 06 de dezembro e poderá ser precedido de uma reunião preliminar da bancada do PR que ampliou consideravelmente sua força política tanto no Senado quanto na Câmara Federal.
Mesmo sendo sondado como um dos fortes nomes para o Ministério de Dilma Rousseff, Blairo Maggi descartou por completo essa possibilidade, apontado que na campanha eleitoral levou a população a proposta de uma parceria que tem que ser respeitada e fomentada para que os compromissos assumidos sejam literalmente cumpridos “e possamos continuar trabalhando pelo engrandecimento de Mato Grosso e pela satisfação de sua população como um todo”, disse Blairo Maggi.