O governo do Estado remete hoje pela manhã à apreciação dos deputados estaduais os sete nomes dos diretores da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa), que terá a missão de coordenar todas as ações decorrentes das obrigações e das sugestões que serão necessárias para atender a Fifa e a CBF quanto a realização da Copa do Mundo do Brasil em uma de suas sedes, que é Cuiabá.
"São escolhas feitas dentro de um perfil técnico. É claro que vamos encontrar pessoas que foram políticas, mas isso não interfere em nada, até porque a Agecopa será um conselho que necessita de unanimidade nas decisões e terá ainda um vasto Conselho de Acompanhamento para avaliar todas as ações adotadas e também sugerir possíveis mudanças", disse o otimista Blairo Maggi convicto de que a Copa do Mundo de 2014 será um sucesso e fará Cuiabá e Mato Grosso serem vistos pelo mundo de forma diferente.
Do governo do Estado foram indicados, Adilton Sachetti, Yenes Magalhães, Yuri Bastos Jorge e Jefferson de Castro. A Assembleia Legislativa indicou os deputados Roberto França, ex-prefeito de Cuiabá por duas gestões, deputado estadual por três mandatos, vereador por dois mandatos, repórter de esportes e cronista esportivo por 20 anos, e Carlos Brito, que já foi vereador, deputado estadual, secretário de Estado e prefeito de Cuiabá interinamente. A Prefeitura de Cuiabá, indicou Agripino Bonilha Filho.
Com isso se fecharam os sete nomes dos diretores que em tese têm mandato de cinco anos, mas podem ser trocados por decisão do governador do Estado e por 1/3 (8 votos) dos deputados, sendo que para se confirmar a troca são necessários 2/3 dos votos (16 votos). No Conselho de Acompanhamento existem diversas representatividades de classe, além da presença do governador do Estado e do presidente da Agecopa que será o arquiteto Adilton Sachetti e também de um membro da bancada federal de Mato Grosso e do presidente da Comissão Parlamentar de Acompanhamento, o deputado Jota Barreto (PR).
Exigência para os diretores é a não filiação partidária e a quarentena, ou seja, se saírem antes do prazo de existência da Agecopa que se extingue no final de 2014, após a realização da Copa do Mundo, os indicados não poderão se candidatar as cargos eletivos nos pleitos de 2010, 2012 e 2014.