O governador Blairo Maggi (PR),classificou de “meio equivocada” a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre fidelidade partidária e que ela “tinha de ser melhor pensada”, pois vai gerar uma “ditadura partidária”. Ele se referiu a definição que a fidelidade partidária também vale para prefeitos e governadores. Blairo afirmou, para a Folha de São Paulo, que não acredita em perda do mandato. “Não creio e também não estou nem preocupado com isso. Vamos imaginar o seguinte: vai cassar o mandato, quem assume? Se só eu disputei pelo partido [PPS], quem vai assumir? Eu tinha uma chapa comigo na cabeça e o PMDB coligado”, disse, por telefone, da França. “A única coisa no partido [PPS] em que eles [eleitores] votaram foi o número. Eu quero saber a quem eles vão dar o direito de exercer o cargo no dia em que acontecer algo de concreto”, afirmou.
Apesar das críticas, o governador diz ser favorável à fidelidade partidária. “Mas, mudar as regras no meio do caminho, eu acho meio complicado. Deveriam ter colocado que, a partir do próximo pleito, quem fosse eleito deveria continuar até o final no partido”.
Afirmou que deixou o PPS porque seria expulso da legenda por contrariar a orientação partidária de apoiar Geraldo Alckmin para presidente. Ele apoiou Lula.
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