quinta-feira, 31/outubro/2024
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Blairo agora aceitaria comandar ministério no governo Dilma

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As últimas ações do senador Blairo Maggi (PR) remetem para finalmente ele chegar ao Ministério da Presidente Dilma Rousseff (PT). Além de já admitir que se for convidado deve aceitar a indicação, Maggi que já se articula nos bastidores para disputar em 2014 o governo do Estado, na sucessão de Silval Barbosa (PMDB), flerta com vários partidos que podem ser aliados seus na disputa e também sinaliza por um grande arco de alianças que contemple as demais siglas com participação direta na sua chapa e em um eventual terceiro mandato em Mato Grosso.

Sempre taxado como inexperiente na política, Blairo Maggi não só demonstrou competência administrativa e gerencial, como também política e partidariamente, tanto é que em 2003 chegou ao governo do Estado com quatro deputados eleitos pelos partidos que formalizaram coligação com o então PPS em 2002, e na sua reeleição em 2006, já tinha a unanimidade dos partidos e dos deputados estaduais, federais e senadores.

Agora, seu retorno poderia ser consagrado com uma indicação para ministro de Estado, que teria ainda o condão de assegurar à presidente Dilma Rousseff um palanque com chances de vitória em Mato Grosso, principal vedete entre os estados do agronegócio. Tanto Dilma quanto Lula não tiveram facilidades nos estados do agronegócio e em sua grande maioria perderam as eleições, o que não dificultou ambas as vitórias, mas manteve viva ainda a chama da oposição que detém 40% dos votos no Brasil.

A sinalização de que Blairo Maggi mudou seu perfil e atuação política começou pelo fato de abrir mão da liderança do PR no Congresso Nacional, que voltará a ser ocupada pelo ex-ministro e seu desafeto, o senador Alfredo Nascimento (PR-AM). Agora mais recentemente e sem depender apenas do seu partido, o PR, Maggi deve ser indicado pelo bloco PR/PTB e PSC, que tem 14 senadores, ministro de Estado, indo para a Agricultura ou até mesmo para a pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), um dos mais importantes, por causa da política de instalação de novos negócios e indústrias em vários estados do Brasil.

Instado pela imprensa se aceitaria um novo convite, Maggi disse que sim.

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