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Parte da bancada federal de Mato Grosso diverge da anulação da condenação a Lula

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Só Notícias (foto: Edilson Junior/arquivo/assessoria)

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin de anular as sentenças do ex-presidente Lula (PT) nos processos da Operação Lava Jato coordenada pela força-tarefa de Curitiba, tornando-o elegível numa possível disputa em 2022, pouco repercutiu na bancada federal de Mato Grosso. Apenas a deputada Rosa Neide, que é do PT, e os deputados José Medeiros (Podemos) e Nelson Barbudo (PSL), adeptos do discurso ideológico do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), comentaram o caso.

Rosa Neide fez postagens em suas redes sociais e divulgou uma nota pública intitulada “Lula inocente” na qual trata o tema como “desonestidade judicial” praticada contra Lula. “Hoje é um dia que todos nós petistas e não petistas que respeitamos a Democracia devemos comemorar. É o dia de soltarmos o grito que estava na garganta. O presidente Lula não concorreu nas eleições 2018 porque ganharia a eleição. Por isso, foi vítima de um conluio da Justiça com políticos brasileiros e estrangeiros, mais notadamente dos Estados Unidos, para tirá-lo da disputa”, escreveu, acrescentando que “a justiça tardou, mas não faltou”.

Medeiros, um dos defensores mais contundentes de Bolsonaro e político que se posiciona como antagonista ao PT, fez várias postagens em suas redes sociais para ironizar, criticar a decisão e levantar dúvidas em relação ao STF, inclusive se colocando na posição do colega de parlamento Daniel Silveira (PSL), preso por ameaças a ministros do STF.

“Parabéns a todos os que contribuíram pra isso: o hacker, a Manuela, o Gleen… Todos eles estão certos, eu é que deveria estar junto com Daniel Silveira por achar isso errado”, escreveu numa das postagens.

Em outra, disse que “falta pouco para o STF concluir que fomos nós que roubamos o Lula” e alertou: “preparem-se”.

Também postou m vídeo antigo de Fachin, de quando o ministro era professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), lendo um manifesto de “centenas de juristas”, em favor da candidatura da ex-presidente Dilma Roussef (PT), que se reelegeu em 2014 e que em 2015 o indicou para o cargo. E ironizou: “Vocês são muito maldosos em duvidar da imparcialidade da decisão de hoje! É por causa dessas teorias da conspiração que o Brasil não vai pra frente”.

O deputado Nelson Barbudo (PSL), também da tropa de choque na defesa ideológica de Bolsonaro, foi mais econômico. Repostou a notícia, com um comentário do colunista de direita Rodrigo Constantino, e disse que é “vergonhoso e muito triste. Brasil de luto”

Os demais deputados, mesmo os mais alinhados ao governo do PT, como os emedebistas Juarez Costa e Carlos Bezerra, e Neri Geller (PP) que foi ministro da Agricultura de Dilma, mantiveram silêncio sobre o assunto e focaram suas postagens nas homenagens ao Dia Internacional da Mulher. Os senadores também não se manifestaram.

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