A bancada do PFL, na Assembléia Legislativa, está dividida sobre indicar ou não, um nome do partido para a vaga de secretário de Estado de Infra-estrutura (SINFRA), que será aberta com a ida do atual secretário, Luiz Antonio Pagot, para a Casa Civil. Joaquim Sucena (PFL), deixa a Casa Civil a partir do dia 1º de julho para voltar à Assembléia e se dedicar à sua campanha pela reeleição
. A cúpula do partido se reunirá com o governador Blairo Maggi (PPS) na próxima quinta-feira (27), para tomar uma decisão.
O deputado Gilmar Fabris, que ocupa hoje a vaga de Sucena, na quis comentar o assunto. Segundo ele, o PFL já tem um posicionamento, mas a resposta ao governo só será dada na reunião de quinta-feira. Já os deputados Dilceu Dal’Bosco e Zeca D’Ávila adiantam concordar que a indicação deva ficar a cargo de Maggi.
D’Ávila argumenta ser um compromisso do governo, desde a campanha eleitoral de 2002, definir pessoalmente os integrantes do primeiro escalão. “Ele tem liberdade total e compromisso assumido para isso”, frisa. Como o PFL cogita o nome do próprio D’Ávila para o cargo, o parlamentar afirma que se for convidado por Maggi “vai pensar”. Ele diz que antes precisa saber como está a Sinfra para somente depois dar uma resposta.
O líder do PFL na Assembléia, Dal’Bosco, também cita o compromisso assumido pelo chefe do Executivo estadual e ainda lembra que até hoje o partido não teve qualquer pefelista no governo que tenha sido indicado pela sigla. “Quem deve decidir é o governador”, resume.
José Carlos de Freitas e Robson Silva pensam diferente. Para eles, uma vez que o PFL é da base aliada tem que fazer a indicação. Para Freitas, o PFL tem que participar do governo que ajudou eleger. O várzea-grandense destaca também que o partido precisa, inclusive, ser mais valorizado com mais cargos. O deputado vai mais longe e já diz que o presidente regional da agremiação, Jaime Campos, deve ser candidato Senado na chapa de reeleição de Blairo Maggi.
Silva defende a mesma teoria de que o PFL tem que participar do governo, fazendo a indicação, pois faz parte da base de sustentação. “O governo não administra sozinho”, ressalta. O deputado de Alta Floresta tem até um nome a indicar para a Sinfra, o do colega Humberto Bosaipo. Silva acredita que Bosaipo tem o perfil para assumir o cargo.