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Bancada de MT não chega a um consenso sobre reforma política

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Itens da Reforma Política, como o voto distrital, poderão postergar ainda mais os debates já prolongados em torno da Reforma Política. Não há consenso sobre o assunto entre os representantes de Mato Grosso na Câmara Federal, com afloramento do receio de que o Estado seja prejudicado sobre a divisão das regiões. Com base em critérios como o geográfico, o consultor político Valdecir Pinho Calazans, elaborou estudo prévio sobre a aplicação do voto distrital no Estado, sob parâmetros para a disputa à Câmara Federal, instituindo oito regiões.

A tese é de que cada uma das regiões teria um representante direto junto ao Congresso Nacional. O sistema misto também passa por análise. “Com o voto distrital, aumenta o aproveitamento do voto do eleitorado”, assinala Calazans.

Líder da minoria, deputado federal Nilson Leitão, tenta garantir aprovação junto à comissão especial, da proposta da bancada tucana que defende o “voto distrital regionalizado”. É na concepção do PSDB, uma maneira mais sólida de assegurar o pleno equilíbrio entre as unidades federativas no contexto da disputa e da representação.

Presidente do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, é um dos mais críticos parlamentares sobre esse cenário. “Esse item é importante e precisa ser discutido para se chegar a um entendimento. Só que não vejo muita chance de essa questão ser definida e votada de forma rápida como a sociedade espera”, asseverou Bezerra.

Presidente da Frente Parlamentar Mista de Apoio aos Prefeitos e Vice-Prefeitos do Brasil (Fremaprev), deputado federal Júlio Campos (DEM), disse que uma das teses defendidas no Congresso é a do voto distrital puro. “Com oito representantes do Estado na Câmara dos Deputados, alguns acreditam que todas as regiões seriam contempladas”, disse Júlio.

Coordenador da bancada, Eliene Lima (PSD), disse que “não tem ideia formada sobre o assunto”. O parlamentar lembra que os debates em torno da matéria precisam ser ampliados, “para garantir a efetiva melhoria sobre o contexto do processo eleitoral”.

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