A divisão entre os deputados federais é tão clara que as possibilidades de algum candidato ter mais de dois votos são remotas e as opções seriam caso o candidato Michell Temer (PMDB/SP) contar com o voto da deputada Thelma de Oliveira (PSDB/MT), caso ela decida seguir orientação do partido, a situação com os dois deputados do PR. Fora isso, o candidato peemedebista conta com os votos de Carlos Abicalil (PT) e de Carlos Bezerra. O PMDB tem outro candidato na disputa, o deputado Osmar Serraglio (PMDB/PR). “Nós vamos cumprir nosso acordo e votar no candidato do PMDB”, informou Carlos Abicalil que é coordenador da bancada.
O deputado Valtenir Pereira (PSB) se reúne amanhã com o candidato Aldo Rabelo (PCdoB/SP) que já foi presidente, podendo desequilibrar o jogo por causa da simpatia de muitos petistas. “É um forte nome”, disse.
No caso de Mato Grosso, o fiel da balança está por conta do PR que é muito próximo do presidente Lula e pode pender para o lado de Michell Temer. Os deputados Wellington Fagundes e Homero Pereira, estavam acompanhando a candidatura de Milton Monti (PR/SP) que teria desistido, o que poderia remetê-los ao blocão.
“Vou à Brasília nos próximos dias reunir com a bancada e ver se houve alguma alteração e qual o encaminhamento”, disse Homero Pereira que acredita na possibilidade do PR votar em conjunto. Já o deputado Wellington Fagundes que passou a tarde de ontem no gabinete do governador Blairo Maggi com os vereadores do PR de Rondonópolis e com o prefeito de Barra do Garças, Wanderley Farias (PR) não pode ser contatado, mas era certa a sua ida para a capital federal