Os deputados e senadores mato-grossenses se reúnem, nesta 5ª, em Brasília, para definir quais obras vão indicar, no orçamento da União, através das emendas de bancada, que vão ser inseridas no orçamento do governo federal para ano que vem. A reunião será no gabinete do senador Blairo Maggi (PR) e será discutido pedido do governador Silval Barbosa (PMDB) para que as emendas se concentrem nas grandes obras para facilitar a liberação, ou seja, evitar as emendas individuais que acabam se perdendo durante a execução do Orçamento Geral da União (OGU).
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A estratégia é unir esforços da bancada com o governo do Estado para conseguir implementar e tornar realidade a liberação dos recursos e destinar a grande maioria das emendas para obras importantes como as pavimentações das rodovias federais, as obras das ferrovias Centro Oeste – FICO (com terminal de cargas em Lucas do Rio Verde) e Ferronorte ou Vicente Vuolo, para a navegalidade das hidrovias Paraguai/Paraná ou Teles Pires/Tapajos entre outras inserções de obras de infraestrutura de grande porte para diminuir sensivelmente com a dependência do Estado em investimentos federais.
Para se ter uma ideia, dos R$ 400 milhões em emendas apresentadas no Orçamento Geral da União de 2011, apenas 5% ou R$ 20 milhões foram liberados, isto porque se tratava de uma emenda do senador Jayme Campos (DEM), do ex-senador Gilberto Goellner e do deputado Valtenir Pereira (PSB) – toda ela destinada a obras de instalação de Varas da Justiça do Trabalho em vários municípios.
Além dos senadores Blairo Maggi (PR), Jaime Campos (DEM), Pedro Taques (PDT) e dos deputados Wellington Fagunes (PR); Homero Pereira (PSD); Eliene Lima (PSD); Carlos Bezerra (PMDB); Valtenir Pereira (PSB); NIlson Leitão (PSDB); Júlio Campos (DEM) retorna ao Congresso Nacional no mandato de deputado federal, Pedro Henry (PP) que deverá permanecer até o próximo dia 23 quando se encerra o prazo de apresentação de emendas. O deputado que é secretário de Saúde do Estado, reassume o mandato para apresentar emendas e garantir recursos para sua base eleitoral, além de deixar consignado os recursos, já que quem apresenta tem as liberações destinadas pela indicação do parlamentar, seja ele titular ou suplente.
O senador Blairo Maggi (PR) é crítico em relação as emendas parlamentares, em que pese defendê-las como instrumento de desenvolvimento para o Estado e para os municípios. Para ele o pior e não ter a certeza de que os recursos colocados lá serão aplicados e executados, o que geraria uma falsa esperança para administradores e para a própria população que aguarda a obra e o benefício que as vezes não é liberado.
(Atualizada às 22:48h)