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Bancada de Mato Grosso será a 14ª a votar em processo de impeachment

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A bancada de Mato Grosso será a 14ª a proferir voto, hoje, durante votação da abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). A ordem de votação, em que as bancadas se pronunciarão por Estado, alternadamente, começando com as regiões Norte e Sul, foi definida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), e confirmada por maioria pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após o julgamento de recursos contra a medida.

Dentro da bancada, a manifestação ocorrerá por ordem alfabética. São necessários 342 dos 513 votos para que o processo contra a petista seja encaminhado ao Senado. Conforme a relação estabelecida com base nos critérios adotados por Cunha, os parlamentares de Mato Grosso votam imediatamente após os de Tocantins.

Quando chegar a vez dos integrantes da bancada, Adilton Sachetti (PSB) será o primeiro a falar e o 111º deputado a manifestar sua opção. Em seguida, por ordem alfabética de registro na Casa, votarão os deputados Carlos Bezerra (PMDB), Fábio Garcia (PSB), Nilson Leitão (PSDB), Professor Victório Galli (PSC), Ságuas Moraes (PT), Tampinha (PSD) e Valtenir Pereira (PMDB).

Se tudo correr dentro do esperado, Mato Grosso será responsável por cinco votos pelo afastamento de Dilma e três contrários a isto. Logo depois, começará a votação da maior bancada, de São Paulo. Tampinha, que é suplente do deputado Ezequiel Fonseca (PP), afirma que seu voto favorável ao impeachment se pautará pela “esperança de ver um Brasil reconstruído, livre da paralisia imposta por uma pauta única provocada pela crise”.

Já entre os três favoráveis à presidente, destaca-se Ságuas. Ele mantém o discurso de que o impeachment de Dilma é um golpe. “Querem revogar o voto direto do povo que elegeu Dilma Rousseff, para por meio de uma eleição indireta e ilegal, o Congresso colocar no Poder Executivo o projeto e os partidos rejeitados nas urnas pelo voto popular”, afirmou por meio de uma rede social.

Já Bezerra e Valtenir fazem parte de uma minoria no PMDB, a de defensores de Dilma. O partido anunciou o desembarque da gestão de Dilma e vê no impeachment a possibilidade de, pela terceira vez, assumir a presidência do Brasil sem uma eleição direta. Mesmo com esta chance, a sigla não deverá fechar questão e, com isso, caso Bezerra e Valtenir mantenham seu posicionamento, eles não serão punidos. Galli, Garcia, Sachetti e Leitão fazem parte da oposição e são favoráveis ao afastamento.

A votação será iniciada às 13 horas de domingo, horário de Mato Grosso. Abrirão os trabalhos os líderes de cada um dos 25 partidos, que retornarão ao microfone para orientarem seus correligionários sobre o voto a ser proferido, o chamando encaminhamento de voto. Após esta fase, com apenas um microfone no plenário, cada deputado será chamado nominalmente e proferirá seu voto, sendo sim para o encaminhamento do processo ao Senado e não para seu arquivamento.

O primeiro deputado a votar será Abel Galinha, do DEM de Roraima. Há pouco mais de um mês ele já se manifestou de forma favorável ao afastamento de Dilma. O último dos 513 deputados é o parlamentar por Alagoas, Ronaldo Lessa, do PDT, partido que se posiciona de forma contrária ao afastamento.

 

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