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Auditoria aponta ‘indícios de irregularidades’ na administração do Amazônia Clube Sinop

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O Conselho Deliberativo do Amazônia Clube de Sinop, um dos mais tradicionais clubes esportivos e de lazer do município, apresentou hoje à tarde o resultado de uma auditoria contábil, feita por uma empresa de Cuiabá, que apontou vários indícios de irregularidades na administração do ex-presidente do clube, Roberto Trevisan Oliveira – o Betão- (suplente de vereador pelo PFL) que ficou na presidência da instituição por dois mandados, em um total de quatro anos. A auditoria “indica a ocorrência de sérias anomalias administrativas, falhas e descumprimentos de normas legais por situações de práticas inadequadas”, segundo trecho do documento.

Além disso foram a auditoria constatou quase 100 votos fantasmas na eleição que reelegeu o então presidente Roberto Trevisan para o segundo mandato. “Podemos afirmar categoricamente, apoiados em evidências que seriam certamente confirmadas através de procedimentos periciais mais específicos, que a instituição, apesar do potencial de lucratividade, estava sendo vítima de má gestão”, aponta a auditoria. No período da administração o clube recebeu R$ 1.5 milhões de receitas e captou R$ 22 mil em empréstimos. A auditoria aponta que, deste montante, R$ 305 mil, que corresponde a 19,7%, foram depositados na conta bancária da instituição.

Segundo o relatório da auditoria a administração não estava controlando entradas e saídas de caixas, fazia pagamentos informais, não pagava impostos e encargos, trabalhava com funcionários ganhando “por dentro e por fora”, entre outras irregularidades. “Nossas analises e conclusões são baseadas em testes feitos por amostragens e evidências de auditoria, conjugadas com informações colhidas em entrevistas com o atual presidente do clube. A própria insuficiência dos sistemas de controle interno da instituição impõe significativos atenuantes em constatações desta auditoria”, sendo assinado por Carlos A.P. Castilho, responsável técnico e James Funaro, contador.

As denúncias contra o então presidente, começaram quando ele tentou o terceiro mandato. A auditoria, feita por uma empresa de Cuiabá, durou quase seis meses. O clube deve pedir uma perícia contábil para que possam ser comprovadas, ou não, as irregularidades apontadas pela auditoria.

Outro lado:
Procurado por Só Notícias, Roberto Trevisan disse que ainda não chegou a suas mãos o resultado desta auditoria, mas afirmou que todas as acusações do conselho não passam de suposições, indícios não provados. Betão disse que a partir de amanhã estará formulando sua defesa sobre as acusações e também irá iniciar um processo contra o Conselho Deliberativo do Amazônia Clube. “Eles feriram minha imagem sem provas e sem me dar direito de resposta”, afirmou o ex-presidente do Clube.

Betão disse que sua defesa será baseada no fato que “todas as contas apresentadas por ao conselho foram aprovadas. Este próprio conselho aprovou as contas e balanços que eu apresentei e agora estão me acusando”, rebateu.

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