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Atual direção da Assembleia diz que não pode ser responsabilizada por atos de gestores do passado

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A mesa diretora da Assembleia Legislativa encaminhou, no início desta tarde, uma nota pública sobre as denúncias veiculadas em uma reportagem do Fantástico, ontem à noite. “A Assembleia Legislativa está acompanhando com atenção as denúncias que estão sendo investigadas pelas autoridades responsáveis. A nova mesa diretora, assim como a sociedade em geral, espera que elas sejam esclarecidas, com a apuração das responsabilidades dentro do devido processo legal”.

O documento aponta que o Legislativo estadual não pode ser responsabilizado por atos isolados de gestores do passado. “Não nos cabe também fazer qualquer juízo de valor sobre as acusações, já que a apuração dos fatos é tarefa dos órgãos de controle e do Poder Judiciário. É compromisso da nova mesa diretora dar absoluta transparência a todos os gastos, contratos e convênios. Os cidadãos e os órgãos de controle terão acesso a toda a movimentação financeira, afastando qualquer dúvida sobre os procedimentos realizados a partir do dia primeiro de fevereiro de 2015, quando os novos dirigentes do legislativo estadual tomaram posse”.

A nota afirma ainda que “acompanha com muita preocupação as denúncias de irregularidades nas obras da Copa do Mundo e, especialmente na implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Nesse sentido, o Legislativo já debate a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as responsabilidades”.

Conforme Só Notícias já informou, o ex-secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes, afirmou, em um dos depoimentos ao Ministério Público e revelados pelo Fantástico, que um dos empréstimos fraudulentos, feitos no factoring de Junior Mendonça e pagos com recursos do governo estadual, foram para compra de apoio político de deputados estaduais.

Um dos trechos exibidos, Eder afirma que "havia uma carga de pressão violenta da Assembleia Legislativa sobre o governo, o que também demandava recursos financeiros – para se aprovar uma conta no final de ano, para se tramitar as coisas com velocidade". Ele confirma que o dinheiro era destinado para deputados, mas no trecho exibido da reportagem não foram mencionados nomes.

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