O relator da CPI do MT Saúde, deputado Emanuel Pinheiro (PR), avaliou que, pela somatória dos depoimentos dos ex-presidentes do MT Saúde, Yuri Bastos, na semana passada, Augusto Amaral e Maximiliam Mayolino Leão, mostrou que o plano está em crise devido aos atrasos de repasses do governo às empresas e a quebra de contrato com a última empresa denominada CRC Administradora, que, até então, estava gerenciando o plano. Os depoimentos foram feitos à CPI nesta quarta-feira (5).
"As falas desses três já confirma que houve atrasos dos repasses e a quebra do contrato do sistema de relacionamento e conectividade", disse Pinheiro. Em suas declarações, Maximiliam e Augusto Amaral também foram contraditórios ao responder se o plano teria prazo de validade pelo governo. Yuri afirmou que o MT Saúde surgiu para ser sustentável. Augusto Amaral disse que em sua gestão, o plano foi social, mas subsidiado em quase 60% pelo governo. Questionado sobre o assunto, Maximiliam concordou com Yuri e depois com Augusto Amaral.
"Essas contradições já mostram que lá atrás futuro do plano era preocupante", analisou Emanuel Pinheiro. Preocupado com o rumo do plano, Emanuel voltou a defender a manutenção do MT.
"Minha angústia é que pelo o que ouvimos aqui, o MT Saúde não resista aos 180 dias da CPI", disse o deputado. Os próximos convocados serão o atual presidente do MT Saúde, Gelson Esio Smorcinski e Bruno Marques. Além disso, o parlamentar avalia pedir em seu relatório, a expansão do plano para os funcionários públicos municipais. Até maio deste ano, o MT Saúde atendia mais de 55 mil funcionários públicos estaduais e dependentes, em Mato Grosso, sendo a maioria de Cuiabá e Várzea Grande. Autor das primeiras denúncias referentes às deficiências do plano,
Emanuel Pinheiro afirmou que, a manutenção do MT Saúde é de suma importância por representar o patrimônio conquistado pela classe de servidores públicos.