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Associação defende procuradores em MT e diz que áudio vazado de magistrado é leviano

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Gazeta Digital com Só Notícias (foto: Marcus Mesquita/MidiaNews/arquivo)

O presidente da Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP), Roberto Turin, descreveu, ontem à noite, como “leviana” e “inaceitável” a fala do presidente da Associação Mato-grossense dos Magistrados (Amam), Tiago Abreu, sobre as “possíveis prisões de procuradores” no Estado. O caso ganhou repercussão nacional, após o jornal Correio Braziliense publicar uma matéria com o título “Magistrado prevê prisão em massa de procuradores em Mato Grosso” que teve como base um áudio que Tiago teria mandado para outro magistrado, comentando o caso. Ainda na mensagem, Tiago teria comentado que uma “organização criminosa” se instalou no Ministério Público.

Turin afirmou, em nota, que as declarações do presidente da Amam são calúnias. “Se verdadeiras, as afirmações atribuídas ao juiz Tiago Abreu, Presidente da AMAM, expõe não só uma leviana e superficial apreciação dos fatos como também um inaceitável ultraje a todos os Membros do Ministério Público de Mato Grosso, além eventual prática de condutas típicas de difamação e calúnia”.

Ele reafirma ainda o apoio nas investigações que conduzidas pela GAECO na Grampolândia, mas, até que se prove o contrário, defende a confiança nos promotores. “A AMMP apoia a apuração rigorosa e integral de todos os fatos citados nesse triste episódio denominado popularmente como grampolândia, reafirmando, até efetiva comprovação de qualquer conduta ilícita, sua plena confiança na lisura da conduta dos Promotores e Procuradores de Justiça que integraram o Ministério Público do Estado de Mato Grosso”, diz trecho da nota.

A Associação Mato-grossense dos Magistrados, em nota, expôs que a fala diz respeito a quaisquer envolvidos na “grampolândia pantaneira”. O comentário não seria direcionado ao Ministério Público Estadual (MPE), como interpretado.

Se ficar constatada esta intempérie acredito que teremos muitas prisões e isto irá despertar uma reorganização, uma restruturação de todo o aparato que hoje é montado com a finalidade de desbaratar o crime organizado”, diz trecho da nota divulgada pela assessoria da Amam.

De acordo com a assessoria da Amam, o presidente falou sobre o tema em entrevista, essa semana. Na oportunidade defendeu as investigações conduzidas pelo Judiciário e ponderou que, se comprovados os fatos, “este será um dos maiores atentados à democracia dentro do Estado Democrático de Direito desde a sua redemocratização”.

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