A assessoria jurídica da coligação “Amor a Nossa Gente”, que tem Lúdio Cabral (PT) como candidato ao governo, apontou que não procede a representação eleitoral por suposta captação ilícita de recursos protocolada na Justiça pela coligação “Coragem e Atitude pra Mudar”, do candidato ao governo Pedro Taques (PDT). A nota ainda aponta que “esse desespero fica evidente na medida em que essa é a terceira representação movida pela coligação contra o candidato a governador Lúdio Cabral pelo mesmo fato, ou seja, uma única visita a pedido do Sindicato dos Servidores da Saúde e Meio Ambiente de Mato Grosso (Sisma), sendo que a coligação desistiu da primeira e a segunda foi extinta pela Justiça Eleitoral”.
De acordo com a assessoria jurídica, esta última representação “foi extinta de ofício pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, que entendeu inexistir captação ilícita de recursos e determinou encaminhamento à Corregedoria do TRE nessa quinta-feira (31) para eventual investigação, se assim entender a corte eleitoral. Portanto, não procede a informação de que o candidato Lúdio Cabral é investigado, conforme noticiam alguns veículos de comunicação”.
O documento ressalta ainda que “causa estranheza o fato da coligação de Taques insistir em tentar envolver o candidato Lúdio Cabral em suposto ilícito eleitoral por participação em reunião em sindicato quando o próprio candidato Pedro Taques vem de forma reiterada participando de reuniões e recebendo apoio de sindicatos, conforme se atesta por notícias veiculadas pela imprensa e pela própria página do candidato no Facebook”.
Em outro trecho da nota aponta que “fica evidente que essa acusação trata-se de um factoide, uma vez que, se visitar sede de sindicato fosse um ilícito eleitoral, Pedro Taques também incorreu na mesma prática”.