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Assessores de deputado em MT e ex-prefeito presos pela PF

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Três assessores diretos do deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) foram presos hoje pela Polícia Federal em Mato Grosso: Carlos Miranda e Jose Luís Bezerra, que é sobrinho do deputado federal. O terceiro assessor  ainda não teve seu nome revelado. Rafael Bastos, secretário do PMDB, também foi preso, além de Valdebran Padilha, que teria ligações com o deputado federal Carlos Abicalil, do Partido dos Trabalhadores. Padilha integra o núcleo denominado de “aloprados” do PT, que tentaram comprar um dossiê contra candidatos tucanos para serem usados na campanha eleitoral.

O ex-prefeito de Santo Antonio de Leverger Faustino Dias (que havia sido cassado pela justiça eleitoral) está na lista dos presos. A PF informou há instantes que estão preso 7 servidores da Funasa em Cuiabá, um servidor da Funasa em Brasília, 3 ex-servidores da Funasa, que estavam sendo investigados quando ainda pertenciam ao quadro, 1 servidor da Secretaria Municipal de Saúde de Tangará da Serra, 2 servidores públicos estaduais de Mato Grosso, um servidor público da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho (RO), 2 servidores públicos da Secretaria Municipal de Saúde de Timóteo-MG. A lista oficial deve sair esta tarde, após entrevista coletiva da delegada que comanda as investigações.

Os presos são suspeitos de integrarem uma quadrilha que atuava no esquema de estelionato, fraude em licitações, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e passiva, prevaricação, dentre outros, praticados em detrimento de Órgãos Públicos Federais e no interior. Calcula-se que tenham sido desviados mais de R$ 51 milhões em fraudes.

Os assessores estão sendo ouvidos neste momento na sede da Superintendência da Polícia Federal. Eles estão acompanhados por advogados, que preferem aguardar o final dos depoimentos para dar maiores informações. Todos, no entanto, negaram que haja envolvimento de seus clientes.

As investigações identificaram a existência de três núcleos criminosos distintos e independentes – hierarquicamente estruturados – voltados ao desvio e apropriação de recursos públicos federais, que se comunicam através de um núcleo empresarial comum, beneficiado direta e indiretamente dos recursos financeiros  produzidos com a prática dos delitos. Além de Mato Grosso, a Operação Hygea ocorre simultaneamento nos estados de Rondônia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. Ao todo são 76 mandados de busca e apreensão e 35 mandados de prisão temporária.

Conforme Só Notícias já informou, em Sinop houve apreensão de documentos. Também foram expedidos mandados para Tangará da Serra, Cáceres e Canarana.

(Atualizada às 13:47h)

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