O presidente da Assembleia, Guilherme Maluf (PSDB), transferiu para esta tarde a votação do projeto do governo para pagr o reajuste geral anual dos servidores que estão há mais de 25 dias em greve. Na sessão desta manhã, houve mais manifestos de servidores que são contrários ao projeto de estabelcer 6% divididos em 3 parcelas e 5,28% ano que vem, condicionados a receita do Estado. Em plenário, o deputado Gilmar Fabris criou uma indisposição com os servidores os chamando de "desordeiros" após ter sido vaiado. Além disso, o deputado, ao responder provocações e criticas de servidores, mostrou o dedo do meio.
Ontem à noite, os deputados aliados ao governo fizeram uma nova proposta ao Fórum Sindical, ontem à noite, para o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), 7,36% divididos em 4 parcelas não retroativas: 2% em setembro deste ano, 2,68% em janeiro, 2,68% em abril e 3,92% em setembro de 2017. A última parcela seria condicionada à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Preliminarmente, o Fórum Sindical não recebeu bem a oferta. “É pior que a mensagem que o governo enviou à Assembleia Legislativa que querem nos enfiar goela abaixo”, dizOscarlino Alves, presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde e do Meio Ambiente (Sisma-MT), que não vê maneira de defendê-la e afirma: "está descartada. Querem nos enfiar goela abaixo depois de já termos chegado até aqui. A proposta que pode nos atender é a da oposição, através do substitutivo proposto pelo deputado Zeca Viana (PDT). Fora disso, não dá”, complementa o presidente do Sisma.