A Assembleia fez sessão extraordinária esta tarde, pouco após o sepultamento do deputado Walter Rabello, 48 anos, que faleceu vítima de infarto. O deputado Wagner Ramos (PR) sugeriu através de um Projeto de Resolução a denominação do novo teatro da Assembleia Legislativa de “Walter Rabello”. Sebastião Rezende (PR) apoiou a proposta. “È uma homenagem mais do que justa", disse.
Emanuel Pinheiro (PR) repudiou a realização da sessão após o sepultamento do parlamentar nesta quinta-feira. “Estou constrangido e consternado em virtude do sepultamento. Esta sessão, em minha opinião, é desnecessária”, afirmou Pinheiro. Entretanto, ele rendeu homenagem ao parlamentar destacando sua popularidade, carisma e profissionalismo e registrou ao lembrar vários projetos em conjunto com Walter como, por exemplo, a extinção da Agecopa para a criação da Secopa.
Já Hermínio J. Barreto (PR) fez questão de reforçar que a Casa de Leis nunca se esquecerá de Walter Rabello. “Ele foi um homem que sempre lutou em prol da população de Mato Grosso”.
Ezequiel Fonseca (PP) disse que a morte de Walter foi uma surpresa. “Ele era uma pessoa amiga, ativa no Parlamento. Tive oportunidade de conhecê-lo melhor quando morou em Mirassol D´Oeste. Era um grande defensor do funcionalismo público, em especial, da segurança pública".
Dilmar Dal'Bosco (DEM) emendou pedindo o consolo a Deus e entendimento á família para superar o período de luto. “Era uma pessoa que aprendi a admirar, era firme nos debates, seriedades e compromisso com o povo de Mato Grosso. Ainda apresentou duas emendas à Lei Orçamentária Anual (LOA) para a Defensoria Pública e para o Hospital Geral de Cuiabá. “Com isso, teremos mais estrutura para atender pessoas de todo o estado”, disse.
Com a morte do deputado Walter Rabello, assumiu a vaga na Assembleia para os próximos dias desta legislatura o deputado Luizinho Magalhães (PSD). Ex-vereador por Primavera do Leste, ele ficará no parlamento até o próximo dia 30.