A reestruturação da carreira e aumento salarial dos policiais militares e civis foi aprovada pelos deputados estaduais, em sessão, ontem à noite, na Assembleia Legislativa. Na Polícia Militar, o aumento salarial foi de aproximadamente 30% para os oficiais e 45% para os praças. Já para a Polícia Judiciária Civil, o acréscimo foi de 15% para investigadores e escrivães. Os reajustes começam a valer em janeiro do próximo ano.
Segundo o presidente da Associação de Cabos e Soldados, cabo Adão Martins da Silva, a intermediação dos parlamentares foi imprescindível para a conquista da categoria. “Já estávamos sem perspectiva de reposição salarial. O governo também foi sensível ao nosso pedido e todos os militares estão felizes com a valorização”.
A intermediação dos deputados estaduais impediu, inclusive, que as categorias entrassem em greve. Os militares, por exemplo, fizeram manifestação em maio com cerca de mil praças e oficias que estiveram na Assembleia Legislativa, pedindo apoio dos parlamentares. Na oportunidade não descartaram o aquartelamento e afastaram a possibilidade após a abertura do diálogo com o Poder Executivo, com intermediação de Riva.
Com os investigadores e escrivães também foi da mesma forma. Houve ameaça de greve em função do governo do Estado recusar a abertura do diálogo. A categoria pediu o apoio de Riva, que intermediou o contato e posteriormente os avanços aconteceram e a reestruturação salarial foi definida.
A reestruturação da carreira e reposição salarial representa a valorização dos investigadores e escrivães, de acordo o presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil (Siagespoc), Aníbal Marcondes Fonseca.