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Argentina caminha para alcançar produção brasileira, avalia Maggi

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O senador Blairo Maggi (PR) disse ter ficado surpreso com amplo cultivo de grãos na Argentina. Ele participou da 17º edição do Clube da Fibra (Congresso do setor algodoeiro), sediado este ano em Buenos Aires, entre os dias 24 e 27 de agosto. "Confesso que levei um susto. Agradável para os argentinos e um pouco desagradável para nós. A Argentina com seu território tão menor que o Brasil, está a passos largos e em breve nos alcançando na produção de grãos", analisou.

Para o senador, com o Código Florestal, o Brasil tem a oportunidade de editar um marco regulatório capaz de potencializar a produção de grãos e ao mesmo tempo, resguardar o meio ambiente. A legislação, nesse caso, não deve se tornar um tipo de barreira para que só então, a produção brasileira continue crescendo e colaborando com PIB do país.

Para Maggi a tendência é que, em alguns anos, a Argentina passe a liderar os rankings de produtividade. Entre os motivos elencados estão as distâncias entre as zonas de produção, portos e os custos para armazenagem. "A produção argentina está situada em um raio de 300 quilômetros, a brasileira está a cerca de 2 mil quilômetros, como é caso de Mato Grosso, Tocantins, Goiás; todos entre mil e 1.400 quilômetros. Na Argentina são necessários US$ 4 a US$ 5 para tirar uma tonelada de milho, ou de soja, ou de cevada, ou de trigo da propriedade e colocar no armazém junto ao rio Paraná. No Brasil, nós gastamos US$ 50 por tonelada para fazer a mesma coisa", finalizou.

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