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Área para construir novo quartel dos bombeiros em Sinop não é suficiente, diz comandante

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O comandante regional do Corpo de Bombeiros em Sinop, major Hector Péricles, disse, em entrevista, ao Só Notícias, que o terreno de 3,7 mil metros quadrados, doado pela prefeitura, para construção do novo quartel do Corpo de Bombeiros, no Setor industrial Norte, próximo à Universidade Federal de Mato Grosso não é suficiente. A doação do imóvel foi aprovada pela câmaram em 2015, mas até agora, o projeto não saiu do papel.  

“Sinop é uma cidade que cresce muito e não dá para fazer apenas um puxadinho. A área de 3,7 mil metros quadrados é pequena para fazermos um quartel. Uma área adequada seria de pelo menos 5 mil metros para pensar no crescimento populacional dos próximos 20 anos. O novo quartel já foi desenhado e ficou com 2,6 mil metros de área construída. Tem que ser uma unidade decente e temos que parar de pensar de fazer coisa pequenas. Já fizemos uma reunião com a diretoria da imobiliária e apresentamos o projeto. Também pedimos uma extensão de 5 mil metros para construção da escola Dom Pedro 2”.

O comandante estimou que a construção da nova unidade deve custar cerca de R$ 10 milhões. “Para construir e inaugurar é necessário a parte física e operacional com viatura e mobília. Estamos propondo parceira para buscar o recolhimento da Taxa de Segurança Contra Incêndio (Tacin) e reverter (dinheiro) para construção do prédio. É um quartel de quase R$ 10 milhões e uma obra que prevemos que leve pelo menos de 4 a 5 anos para fazer. Não há algo concreto de quando começe a construção. Depende dos recursos e vontade política dos nossos governantes”.

O imóvel foi doado por uma empresa no setor de imóveis e foi repassado para o governo. A previsão é que o novo batalhão também seja equipado com uma academia completa, de 200 metros quadrados. Com a construção, Sinop deverá receber mais militares.

O prédio do atual batalhão foi construído em 1998, no Setor Industrial Sul (às margens da BR-163), região que na época apresentava maior potencial de risco, em razão da quantidade de indústrias e madeireiras. Com a construção no novo quartel, o prédio não será desativado e deve se tornar um posto avançando para continuar atendendo os bairros Menino Jesus, São Cristóvão, Jacarandás e Celeste.

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