Depois de visitar dois municípios do interior de Rondônia, Cujubim e Machadinho d’Oeste, grandes produtores de madeira, o senador Jaime Campos, presidente da Comissão Externa de Riscos Ambientais do Senado, reforçou sua convicção de que a bancada federal da Amazônia deve se unir para amenizar as ações punitivas desencadeadas pela operação “Arco de Fogo” na região. “Devemos fiscalizar de forma perene e conseqüente, educando e transferindo tecnologia de manejo florestal, sem criar um Estado policialesco e hostil”, orientou.
Jaime Campos, como seus colegas Expedito Júnior (PR/RO), Flexa Ribeiro (PSDB/PA) e Gilberto Goellner, chegou a defender o trancamento da pauta do Senado enquanto o Ministério do Meio Ambiente não reveja as medidas restritivas adotadas pelo Decreto Federal 6.321, que constrangem a atividade econômica em 36 municípios da Amazônia. “Estamos focados no ser humano: os amazônidas devem ser tratados com respeito; embora reconheça que a preservação ambiental é uma questão de Estado”, afirmou.
Na próxima semana, um grupo de funcionários do Senado se dirige para Cuiabá, Sinop e Alta Floresta, para preparar reunião da Comissão Externa de Riscos Ambientais, que ocorrerá entre os dias 15 e 16 de maio, com autoridades e empresários mato-grossenses. “Queremos ouvir a sociedade para formatar uma política que ajude a conservar a natureza e, ao mesmo tempo, não anule a economia destes municípios”, informou o senador Jaime Campos