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Arco de Fogo: entidades vão à Justiça e querem CPI no Ibama

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Prefeitos do Nortão e presidentes da Famato e Fiemt, além de diretores de sindicatos do setor produtivo, e o presidente da comissão de Meio Ambiente da Assembléia, Dilceu Dal Bosco, reuniram-se, esta tarde, em Cuiabá, e decidiram reagir contra a operação Arco de Fogo, desencadeada, na segunda-feira, pelo Ibama e Polícia Federal, que incluiu também as indústrias madeireiras. Só Notícias apurou em primeira mão que, embasados na revisão feita pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente -SEMA- apontando que os corte raso nos 19 municípios representam apenas 10% do total apresentado pelo Inpe, as entidades definiram que a primeira ação é acionar a Justiça questionando o decreto que incluiu os 19 municípios na lista dos desmatamentos para derrubar os embargos ambientais nas áreas apontadas pelo Ministério do Meio Ambiente entre que mais desmatam.

As lideranças vão sugerir ainda que o Estado exija, política ou judicialmente, o cumprimento do termo de cooperação entre Ibama e Sema (Pacto Federativo) que não está sendo cumprido pelo Ibama. O fato do Ibama usar seus próprios critérios para medir os estoques de toras nos pátios de madeireiras, e não considerar o que foi acordado há alguns anos com a Sema, vai gerar multas para os madeireiros.

As entidades vão sugerir aos senadores mato-grossenses a criação de uma CPI do Ibama sobre a reposição florestal. Eles apontam que o Institutop Brasileiro de Meio Ambiente vem arrecadando taxas de reposição de árvores do setor madeireiro e agrícola e estes recursos não retornaram para reflorestamento em Mato Grosso.

Eles também definiram pela mobilização em diversas cidades mato-grossenses para obter apoio popular contra a operação, além da criação de um grupo de trabalho com AMM, Fiemt, Famato, Assembléia e Governo do Estado, dentre outros, para organizar acompanhar a operação Arco de Fogo

Conforme Só Notícias já informou, participaram do encontro os prefeitos de Sinop, Alta Floresta, Vera, Claudia, Feliz Natal, Marcelândia, Juara, Juína, Nova Ubiratã, Cotriguaçu, Confresa, Paranaíta e Nova Maringá.

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