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Ararath: juiz define audiência com Eder Moraes para dia 3

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O juiz da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, Jeferson Schneider, marcou para o dia 3 de julho audiência de instrução do processo desencadeado pela operação Ararath. Além do colaborador premiado, o empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, deverão estar presentes todos os réus em denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF), entre eles o ex-secretário Eder Moraes, preso desde maio no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

No mesmo despacho, o magistrado negou pedido formulado pela defesa de Eder, que pretendia obter a absolvição sumária do ex-secretário, réu em processo que julga crime de lavagem de dinheiro. Além de Eder, são réus neste processo a esposa dele, Laura Tereza da Costa Silva, o ex-secretário-adjunto de Fazenda, Vivaldo Lopes, e o superintendente do Bic Banco em Mato Grosso, Luiz Carlos Cuzziol, que chegou a ser preso durante a operação.

Na mesma determinação, o magistrado deu prazo de 72 horas, contadas a partir da notificação dos advogados do réus, para que apresentem a relação de testemunhas.

Segundo as investigações da PF, Eder é apontado como principal operador de um suposto esquema de lavagem de dinheiro que envolvia o Bic Banco, responsável por emprestar dinheiro à empresa de Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça. Como garantias, a instituição recebia precatórios e créditos de contratos com o governo. Ao menos 10 inquéritos foram instaurados para apurar o esquema.

A fraude ocorria, conforme análise dos policiais, na destinação do dinheiro, utilizado para abastecer campanhas políticas e no pagamento de propina diversos políticos de Mato Grosso. Ao menos R$ 520 mil teriam sido enviados à empresa de propriedade de Lopes.

A informação, revelada na 4ª fase da operação, foi negada pelo secretário. Ele explicou que emprestou o nome da empresa para que a antiga Associação Amantes do Futebol e Amigos do Mixto (Afam) pudesse receber uma cota de patrocínio.

No decorrer das investigações, Eder e Cuzziol foram presos pela Polícia Federal. Enquanto o superintendente do banco foi libertado, o ex-secretário segue preso no Centro de Detenção Provisória da Papuda, em Brasília.

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