A Universidade Federal de Mato Grosso aprovou dois projetos de pesquisa na chamada interna do ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e dois laboratórios cadastrados na plataforma multiusuária de infraestrutura de pesquisa foram contemplados com a compra de equipamentos com mais de R$ 300 mil. O edital selecionou os projetos da Central Analítica do Laboratório de pesquisas em química de produtos naturais e novas metodologias sintéticas em química orgânica e a Consolidação de Infraestrutura do Laboratório de Farmacologia de Produtos Naturais.
Os projetos tratam de recursos de aproximadamente R$ 2,6 milhões e R$ 2,2 milhões para cada laboratório. O pró-reitor de pesquisa da UFMT, professor Leandro Battirola, explica que instituições do Brasil todo concorrem na chamada pública do Proinfra que “é uma ação do Fundo Setorial CT-Infra, destinado à ampliação e modernização da infraestrutura de pesquisa das Instituições de Ciência e Tecnologia, promovido pela FINEP, em que instituições de todo o Brasil concorrem”, conta o professor.
A partir da aprovação e publicação do resultado, o próximo passo é a assinatura do convênio. “Depois temos que aguardar o recebimento dos recursos para a aquisição dos equipamentos que ampliarão a capacidade de atuação de nossos laboratórios”, acrescenta o pró-reitor de Pesquisa da UFMT.
Ao todo serão R$ 4.8 milhões a serem aplicados em laboratórios que estão na UFMT que “obteve 100% do valor solicitado. O subprojeto “Central Analítica do Laboratório de pesquisas em química de produtos naturais e novas metodologias sintéticas em química orgânica – CALPQPN”, coordenado pelo professor Leonardo Gomes de Vasconcelos, do ICET/Cuiabá, aprovou R$ 2,6 milhões”, mencionou o pró-reitor sobre o projeto desenvolvido no Instituto de Ciências Exatas e da Terra.
A Faculdade de Medicina vai receber os recursos para o outro projeto “Consolidação de Infraestrutura do Laboratório de Farmacologia de Produtos Naturais”, de R$ 2,2 milhões. Com essas propostas a UFMT poderá ampliar seus horizontes de pesquisa, pois os equipamentos aprovados são úteis a um grande grupo de pesquisadores, o que vem ao encontro à consolidação da política de uso multiusuário dos laboratórios” da universidade, conclui o professor Leandro Battirola.