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Aprovado relatório pedindo cassação de deputado do PFL no caso mensalão

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O Conselho de Ética aprovou por oito votos a sete o relatório do deputado Nelson Trad (PMDB-MS), que recomenda a cassação do deputado Roberto Brant (PFL-MG). Foram anunciados hoje os votos dos deputados Jutahy Júnior (PSDB-BA), Bosco Costa (PSDB-SE) e Pedro Canedo (PP-GO). Os dois primeiros foram contrários ao relatório (ou seja, favoráveis ao deputado), enquanto o deputado goiano empatou a votação em sete a sete. Com isso, o presidente do conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), foi obrigado a dar o voto de minerva, pela aprovação do relatório.

Em seguida, o deputado Roberto Brant disse que está confiante e que tem certeza de que será abolvido pelo plenário. Independentemente desse resultado, o deputado mineiro reiterou que abandonará a vida pública.

Em seu relatório, Nelson Trad lembrou que Roberto Brant confirmou o recebimento de R$ 102,8 mil da SMPB, empresa que tem como sócio o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado como o operador do esquema conhecido como “mensalão”. No entanto, o deputado mineiro afirmou que a SMPB apenas intermediou a transferência dos recursos, que teriam sido doados pela empresa siderúrgica Usiminas a sua campanha à prefeitura de Belo Horizonte.
Na opinião de Nelson Trad, porém, a aceitação dessa circunstância compromete a operação, devido à ocultação da doação e das partes envolvidas. O relator observou que, ao intermediar o repasse de recursos, a SMPB “conduziu a operação de forma deliberada a ocultá-la dos procedimentos regulares e dos ditames legais”.
Trad destacou ainda que o dinheiro transitou de “forma clandestina” desde a origem não declarada até a sua retirada em espécie pelo coordenador da campanha eleitoral de Brant, Nestor Francisco de Oliveira, em uma agência do Banco Rural em Belo Horizonte.

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