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Após Henry e Chica, TRE cassa deputado Gilmar Fabris

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O TRE acaba de cassar o mandato do deputado estadual Gilmar Fabris (DEM) por compra de votos, ano passado, em Poxoréo. Por unaminidade, os juízes e desembargadores se convenceram das provas apresentadas pelo Ministério Público Eleitoral e cassaram o mandato de Fabris, que já presidiu a Assembléia. Ele poderá recorrer ao TSE. Sua vaga será ocupada pelo suplente Wagner Ramos, da região de Tangará da Serra, que já está na Assembléia, substituindo João Malheiros. Ele é o 3º deputado cassado, nos últimos dois dias, pelo Tribunal Regional Eleitoral, por compra de votos. Nesta quinta-feira, foram cassados Pedro Henry (PP) e Chica Nunes (PSDB).

O julgamento de Fabris começou na sessão de ontem, quinta-feira, mas tinha sido suspenso por pedido de vistas feito pela juíza substituta Maria Abadia. A votação foi retomada em sessão extraordinária iniciada às 18h, com Abadia manifestando concordândia com o relator Antonio Horácio Neto. Os demais juízes também acabaram acompanhando o relator. o julgamento não demorou 15 minutos

Gilmar Fabris tinha sido acusado de compra de votos em ação promovida pela simpatizante e cabo eleitoral Sandra Rosângela Soares da Silva, que trabalhou para o candidato na cidade de Poxoreo. Atendendo a denúncia anônima, a promotoria eleitoral da cidade mandou investigá-la e, no dia 25 de setembro do ano passado, a Polícia prendeu a denunciada em cujo poder foi encontrado um caderno com 99 nomes de eleitores, alguns com endereços, telefones e local de votação. Nos depoimentos, houve muita contradição – o que somente firmou a tese da compra de votos.

O voto proferido pelo juiz Antonio Horácio foi arrasador e não tinha deixado muita margem de dúvida quanto ao destino do deputado Gilmar Fabris, mesmo com o pedido de vistas de Maria Abadia. Aliás, na sessão de quinta, o desembargador vice-presidente Leônidas Monteiro já tinha manifestado seu voto, acompanhando o relator.
Na sessão de hoje, também votaram pela cassação, manifestando profunda convicção, os juízes Alexandre Elias e Renato Cesar Vianna Gomes.

“Pelo relato e voto do juiz Antonio Horácio e pelo que pude acompanhar no processo, existem provas contundentes e robustas, que confirmam a prática de compra de votos”, disse Elias.

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