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Após embates, eleição para presidente Câmara de Cuiabá não é marcada

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Com a alegação de suposta compra e venda de votos entre alguns vereadores da Câmara de Cuiabá, o atual presidente da Casa, Deucimar Silva (PP) suspendeu, ontem no final tarde, a sessão que votaria a nova Mesa Diretora do Legislativo Municipal. Diante de uma possível derrota de seu grupo encabeçada por Adevair Cabral (PDT), candidato à sua sucessão, o parlamentar levantou a suspeita de que alguns vereadores haviam sido procurados por um candidato que ofereceu dinheiro em troca de votos para eleger o adversário dele, o petebista Júlio Pinheiro.

Diante do anúncio de Deucimar, houve um tumulto em plenário, com xingamentos e bate-boca entre vereadores. Deucimar afirmou que imagens mostrariam quatro vereadores recebendo cheques. Ele falou ainda num suposto envelope contendo um CD que teria sido entregue pelo adversário de seu grupo, o Júlio Pinheiro (PTB).

Deucimar também acusou o candidato a governador e ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) de ter ido à Câmara para tentar cooptar vereadores na tentativa de tentar manter o grupo dele no poder. Segundo ele, Wilson teria conversado com o vereador Chico 2000.

Muitos dos parlamentares presentes na sessão disseram não acreditar nas denúncias de Deucimar e que ele não sabe agir com democracia e não sabe perder. E que se todos os vereadores estivessem sob suspeita, que fosse então apurado e apontados nomes.

Não foi confirmado quando será realizada nova eleição.

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