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Após cobrança de Anitta, Fávaro convida cantora para audiência sobre regularização fundiária

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Só Notícias/Diego Oliveira/arquivo)

A cantora Anitta colocou o senador Carlos Fávaro (PSD) no foco de uma discussão que envolve ambientalistas e ruralistas em torno do projeto de lei 510/2021 que trata sobre a regularização fundiária no Brasil e que tem o parlamentar mato-grossense como relator. O projeto seria votado ontem, mas saiu de pauta para ser mais debatido, inclusive com audiência pública a ser realizada hoje, com convite de participação já feito à artista.

Ontem, Anitta usou o Twitter para expor a votação, que, segundo ela, ocorreria na “surdina” e para cobrar ações do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e de Fávaro. “Atenção para a boiada da grilagem. O senador Rodrigo Pacheco quer colocar o PL 510 em votação hoje, na surdina!”. “Não podemos deixar esse trator passar!”, escreveu ilustrando com a foto do novo viral da internet colocando Pacheco em cima de uma cadeira e de frente para um ônibus amarelo escrito “garoto da grilagem”, em alusão ao seu novo trabalho Girl From Rio.

Fávaro não deixou barato e reagiu na própria postagem de Anitta, convidando-a para participar da audiência pública no Senado para discutir o tema. “Muito bom ver artistas como você engajada nesta causa tão importante que é o Meio Ambiente. Te convido a participar da audiência pública na CRA, onde vamos ampliar o debate e falar sobre a importância do título para cobrar de quem deve as ações de preservação”, rebateu.  A cantora não confirmou se vai participar da reunião.

Conforme Só Notícias informou, Fávaro assumiu a relatoria na semana passada encarando como sendo “uma grande missão, definir as novas regras da regularização fundiária, dar uma carta de alforria aos pequenos e médios produtores que hoje não possuem o direito de produzir com eficiência, porque estão fora do acesso ao crédito”.

Ele disse que o foco também é desburocratizar o processo de regularização e isso traria um importante reforço no sentido de assegurar a preservação do meio ambiente. “Este é um questionamento simples. O que é mais fácil? Punir eventuais crimes ambientais quando se sabe quem é o dono da terra ou quando não sabe? Com toda a certeza, avançar na regularização é contribuir para a preservação”, expôs.

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