Irresignado com o rumo das conversações partidárias em torno do seu nome como possível candidato ao governo do Estado, o conselheiro do Tribunal de Contas, Antônio Joaquim, se reuniu com assessores e familiares e decidiu deixar de lado a condição. Primeiro sob a alegação da proibição constitucional e segundo por não concordar com os rumos que os partidos que manifestaram interesse em tê-lo como candidato colocaram até o presente momento.
Na decisão que deverá se tornar pública, Antonio Joaquim reconhece que cogitou uma possível candidatura alicerçada em longos anos de exercício de atividades como deputado estadual e federal, além de secretário de Estado e nos 14 anos a frente do TCE, bagagem que permitia a ele disputar uma eleição que caso vitoriosa possibilitaria o exercício de um mandato de governante focado na gestão pública com eficiência.
O conselheiro alegou a amigos próximos que no curto período em que dialogou informalmente com dirigentes políticos não se configurou estarem criadas condições políticas necessárias para que suas ideias se tornassem perspectivas reais através de uma campanha eleitoral, lembrando que a atual conjuntura evidencia formações partidária em andamento e a existência de pré-candidaturas legítimas, o que o levaria a ingressar tardiamente no processo.
Ele reconheceu que o fato de estar 15 anos afastado da vida partidária poderia se notabilizar como um impeditivo de real conhecimento das pessoas ao seu nome enquanto possível candidato, o que deixaria outros nomes em vantagem como postulantes.
A desistência foi vista por alguns amigos, como uma sinalização para os partidos, ou seja, dando condições ele pode disputar.