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Antero cobra demissão do ministro da Fazenda

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O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) informou nesta segunda-feira (14) que vai enviar nesta semana requerimento a todos os ministros solicitando informações a respeito de liberação de verba, de janeiro até agora,aos 66 parlamentares que retiraram suas assinaturas do pedido de prorrogação da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Correios. Caso se comprove o pagamento de recursos aos parlamentares que voltaram atrás na prorrogação da CPI, o senador disse que estará se configurando um novo “mensalão”. Antero Paes de Barros disse ainda que vai requerer ao PSDB que o deputado Átila Lira (PSDB-PI), que retirou sua assinatura, deixe as fileiras do partido.

Antero pediu, em discurso no plenário, a demissão do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. “O ministro da Fazenda, com essas suspeições, precisa ser retirado do cargo”, sustentou.

Segundo Paes de Barros, as notícias publicadas no fim de semana na imprensa dificultam, ainda mais, a situação de Palocci. Ele voltou a defender a convocação do ministro para depor na CPI dos Bingos. O senador disse que há indícios claros de que Palocci era o tesoureiro de fato do esquema de arrecadação de recursos para a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“O fim de semana não foi bom para o ministro Palocci”, afirmou o senador, adiantando que, na quarta-feira, apresentará requerimento à Mesa Diretora do Senado pedindo que o governo informe o número de emendas parlamentares e os valores liberados em 2005. O senador quer descobrir se os parlamentares que retiraram assinaturas do requerimento pedindo a prorrogação da CPI dos Correios foram beneficiados pela liberação de recursos de emendas que apresentaram ao Orçamento da União deste ano.

Paes de Barros pediu, também, a desfiliação do deputado Átila Lira (PSDB-PI), que retirou sua assinatura do requerimento de prorrogação dos trabalhos da CPI dos Correios. Entretanto, se o partido não tomar essa decisão, ele sugere que o PSDB não ofereça a Lira uma vaga na legenda para disputar as próximas eleições. A decisão caberá ao Conselho de Ética do PSDB.

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