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AMM rechaça paralisação de obras e defende ampliação do Fethab

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A Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) apresentou uma nova proposta como alternativa para minimizar o impasse entre o Governo do Estado e a Assembléia Legislativa, provocado pelo projeto de autoria do deputado José Riva, de destinar 30% dos recursos do Fethab para os municípios. O projeto foi vetado pelo governador e, caso o veto seja derrubado pela Assembléia, Blairo Maggi já anunciou que irá paralisar imediatamente todas as obras nos municípios.

Preocupado com as perdas que poderá representar a paralisação das obras e a diluição dos recursos, o presidente José Aparecido dos Santos, Cidinho, propôs que o fundo seja ampliado e que seja repartido entre os municípios como um recurso extra para investimentos. “Não podemos permitir que o governo paralise as obras nos municípios”, observou o presidente da AMM ao defender que o governo do Estado continue utilizando os recursos do Fethab para execução de obras.

Na avaliação de Cidinho, o repasse de 30% do Fethab para os municípios é importante mas é insuficiente para os prefeitos construírem obras. “Com estes recursos não conseguimos construir nada, dá apenas para o custeio”, disse Cidinho, ressaltando a iniciativa do Legislativo, em especial do deputado Riva, em defender os interesses dos municípios. “Os municípios precisam de um recurso extra para investir mas infelizmente a distribuição dos 30% não resultaria em maiores benefícios, na medida em que as obras do governo seriam paralisadas pois o Fethab é a única fonte de recursos para investimentos próprios”, disse, acrescentando que defende o incremento dos recursos do Fethab e a distribuição para os municípios “e que o governo continue realizando seu programa de obras”, finaliza.

Já o governador Blairo Maggi explicou que, caso a Assembléia Legislativa derrube o veto do governo a um projeto aprovado no ano passado, Mato Grosso não terá condições de continuar os investimentos previstos. “O Estado perderá a capacidade de investimentos e de fazer justiça social. Não adianta dividir uma parte deste bolo, diluir este recurso, porque tem cidades que vão receber entre 20 e 30 mil reais, e isso é nada perto do que recebeu com as obras feitas”, completou.

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