O deputado Wellington Fagundes (PL-MT), citado na lista dos 72 parlamentares supostamente envolvidos com a máfia das ambulâncias, informou que, em sua defesa no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, apresentará documentos comprovados, certidões do Ministério da Saúde e certidão da Comissão Mista de Orçamento de que não há emendas apresentadas por ele executadas pelas empresas envolvidas do grupo Planan, empresa que comandava o esquema de fraude na compra de ambulâncias.
O parlamentar disse ainda que contra ele pesa “apenas e tão somente” o depoimento de Luiz Antônio Vedoin, dono da Planam, empresa que comandava o esquema de fraudes. “O seu pai, o senhor Darci Vedoin, que é o proprietário principal da empresa, em seu depoimento, deixa muito claro que nunca teve negociação com o deputado Wellington Fagundes”, afirmou.
Prefeituras
Wellington Fagundes informou que, de 2001 a 2005, R$ 322 mil foram liberados, por meio de emendas parlamentares, para prefeituras administradas pelo PL. E, segundo o deputado, nenhum prefeito comprou das empresas ligadas ao esquema. “Portanto, se não tem o fato gerador do crime, não tem como existir o crime”, concluiu.
Ele disse estar tranqüilo quanto à denúncia, porque está há 16 anos no Congresso Nacional, sempre foi um parlamentar “extremamente bem votado