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Amam aponta ‘oportunismo’ e processará advogado que denunciou desembargador de MT

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A reclamação disciplinar feita pelo advogado Adolfo Arini ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra a conduta do desembargador Marcos Machado, suspeito de tráfico de influência, foi classificada pela Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam) como "leviandade" e "oportunismo".

Segundo o presidente da Amam, juiz José Arimatéa, a investigação provará que tudo não passou de um grande mal-entendido. Ele ressaltou que a entidade irá acionar Arini nas esferas cível, por danos morais, e criminal.

"Essa reclamação ao CNJ demonstra na verdade que seu autor está imbuído de segundas, talvez terceiras intenções, como bem explicou o próprio Magistrado em Nota recém divulgada, revelando uma ação premeditada para criar um fato processual ou extraprocessual capaz de, por impedimento ou suspeição, forçar o Magistrado a eximir-se de permanecer na relatoria de recurso que em data recente foi julgado em desfavor dos interesse do Ilustre Advogado Reclamante", diz trecho da nota.

Arini pediu o afastamento de Machado, depois da divulgação de conversas telefônicas entre ele o ex-governador do Estado Silval Barbosa (PMDB), após a prisão de Roseli Barbosa, ex-primeira dama de Mato Grosso.

Na última semana, o próprio desembargador pediu a abertura de uma sindicância contra sua conduta. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) autorizou do processo. O procedimento, estabelecido pelo presidente do TJMT, Paulo da Cunha, correrá em sigilo e terá o prazo de aproximadamente dois meses para a conclusão.

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