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Alvaro Dias diz que CPI do Cachoeira tem que ouvir Pagot e Cavendish

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Em pronunciamento nesta terça-feira (26), o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que é essencial para o bom desempenho da CPI do Cachoeira que sejam ouvidos o ex-dono da empreiteira Delta, Fernando Cavendish, e o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antônio Pagot.

Na opinião de Alvaro Dias, os depoimentos de Pagot e Cavendish “são essenciais para que a CPI possa avançar e atender as expectativas do país”. “Como não ouvir Fernando Cavendish?”, perguntou o senador, lembrando que a empresa Delta recebeu repasses de contratos com o Dnit da ordem de R$ 800 milhões entre maio de 2010 e abril de 2011.

Desse montante, disse Alvaro Dias, já foi constatado que R$ 30 milhões foram repassados para a empresa Alberto e Pantoja, que teria redistribuído esses recursos para “vários integrantes do esquema de Cachoeira”.

O senador disse que a Delta já recebeu mais de R$ 5 bilhões do governo desde 1999, em 610 contratos firmados. Em 2006 os repasses somaram R$ 679 milhões; em 2009 passaram de R$ 1 bilhão e, em 2010, mais R$ 974 milhões foram recebidos pela Delta oriundos de contratos com o governo federal, segundo o senador.

Alvaro Dias afirmou, citando dados da Controladoria Geral da União (CGU), que, com dispensa de licitação, a empresa recebeu do governo foram R$ 384,5 milhões em 69 procedimentos. O senador afirmou ainda que dezenas de contratos da Delta com o governo tiveram aditivos concedidos totalizando mais de R$ 196 milhões.

“Somos obrigados a afirmar que há uma relação de promiscuidade que implica superfaturamento de obras, concessão de aditivos desonestos, tráfico de influência e pagamento de propina. Enfim, a organização de um esquema de corrupção que leva o país a assistir impunemente à evasão de divisas com remessa para o exterior de forma irregular de recursos que têm origem nos cofres públicos”, afirmou o senador.

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