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Alta Floresta: vereadores cobram providências para resolver problema do lixão

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A situação do aterro sanitário da cidade foi o principal tema abordado pelos vereadores, na sessão ordinária da câmara.
Uma comissão apontou irregularidades do lixão. Os vereadores Angelo de Campos (PR), Emerson Machado (PMDB), Nilson Rodrigues (DEM), e Reinaldo de Souza “Lau” (PTB) foram verificar “in loco” e apontam que há lixo hospitalar misturado com lixo doméstico. O primeiro secretário da câmara, vereador Nilson Rodrigues, ressaltou que o aterro sanitário de Alta Floresta está localizado próximo a nascentes e rios. “Junto a esse lixão a céu aberto escorre uma água suja que pode atingir nascentes próximas e podendo chegar ao Rio Quatro Pontes”, disse o parlamentar.

Nilson acrescentou ainda que o lixo hospitalar não deveria estar misturado junto o lixo doméstico expondo que não é prejudicial só ao meio ambiente, mas é “problema de saúde pública”. O lixo hospitalar tem que ter um local específico e que não foi feito. Eles pretendem investigar os repasses financeiros feitos a uma empresa e suas atribuições na questão da destinação final do lixo recolhido na cidade

O vereador Reinaldo de Souza -“Lau”- defendeu atuação conjunta dos dez vereadores para solucionar o problema. “Temos que encontrar uma forma de resolver, porque assim não pode continuar. Tem de tudo naquele lixão, além do perigo de contaminação do solo”, afirmou.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Charles Miranda Medeiros (PR), disse que é preciso treinamento específico para os profissionais que manuseiam o lixo hospitalar. “É necessário montar uma comissão dentro do próprio hospital, para coletar, armazenar e transportar esse material, pois se não tiver esse treinamento, já existe o risco de contaminação desde a coleta no próprio hospital, por isso, a necessidade de que seja uma empresa qualificada, para fazer esse trabalho com o lixo hospitalar”, explicou.  Charles ainda ressaltou que os parlamentares têm que tomar uma atitude. “Precisamos encontrar uma solução em relação ao lixão para que, futuramente, não exista a contaminação do solo e até da água”, disse.

 

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